28.4.09

João 8, 1-11

«(...) Vai e não voltes a pecar.» Via Hot Air. Nota: as imagens não são completamente esclarecedoras quanto à efectiva execução da mulher e do homem alegadamente mortos. O blackout que ocorre quando se iniciam as detonações pode suscitar dúvidas. Ainda assim, o mero facto dos talibans pretenderem, através deste video filmado com a sua autorização e a seu pedido, transmitir uma imagem da sua severidade merece divulgação.

Uma videoteca do islamismo - Obsession: Radical Islam's War Against the West (2006)

Obsession: Radical Islam's War Against the West (2006), é um bom filme para uma introdução ao problema da ameaça islamista. Ao longo dos seus cerca de 60 minutos, Obsession aborda os principais aspectos da ideologia de base religiosa cuja expansão ameaça o Ocidente. Questões como a natureza da jihad; a cultura do ódio contra tudo o que não é islâmico, o desconhecimento da qual resulta na total incompreensão do fenómeno por parte dos ocidentais; a penetração da vanguarda islamista no ocidente e o hábil uso das liberdades características da civilização ocidental para a sua destruição, assim como o uso da taqiyya pelos islamistas para se apresentarem como pacifistas em fóruns abertos e pregar o direito a escravizar e matar os infiéis em sessões de acesso restrito, para assinar acordos de paz no estrangeiro e apelar à jihad em casa; as semelhanças entre a timorata atitude do ocidente perante a ameaça nacional-socialista e a persistente negação da ameaça islâmica, a despeito das intenções expressamente manifestadas pelos jihadistas; o anti-semitismo essencial do islamismo, profundamente enraizado no Corão; a história da cooperação entre o regime nacional-socialista e a liderança palestiniana. O video termina com um apelo aos muçulmanos moderados para se oporem aos islamismo, em defesa do ocidente e em defesa de si mesmos e ao ocidente para apoiar os moderados contra os islamistas. O filme é enquadrado por uma famosa citação de Edmund Burke que se pode traduzir do seguinte modo: "A única coisa necessária para que o mal triunfe é que os homens bons nada façam." Addendum: o produtor disponibiliza o filme gratuitamente. Basta registar-se.

Uma videoteca do islamismo: Fitna e a Lição do sr. Choudary.

Na internet podem encontrar-se inúmeros documentos, sob os mais variados suportes, acerca do islamismo. Por falta de recursos próprios, dos quais o tempo é o menos importante, em lugar de escrever sobre esta matéria, decidi proceder à divulgação de alguns videos que fui descobrindo e vendo nos últimos tempos, os quais se acrescentam a Fitna (versão para gravar em cd) e à lição do sr. Choudary sobre os modos pelos quais se está fazendo e fará a tomada do poder pelos islamistas no ocidente. Fitna: Lição do Sr. Choudary: A seguir, Obsession: Radical Islam's War Against the West (2006)

19.4.09

Tolerância religiosa

Segundo noticia a Asia News, em Meca, especialistas muçulmanos em assuntos islâmicos discutem, por estes dias, questões emergentes do contacto entre o Islão e o Ocidente. No Jihad Watch, Marisol nota que o encontro, no qual se discutirão, entre outras questões, "a tolerância religiosa e a liberdade de expressão sob a vigência da sharia", decorre numa cidade onde os não-muçulmanos estão proibidos de entrar.

Direitos humanos e das mulheres no Afeganistão

No contexto da publicação pelo parlamento Afegão de uma lei que, entre outras coisas, descriminaliza a violação no contexto do casamento, a parlamentar afegã Fauzia Kofi afirma: «(...) If you speak of human rights or women rights in Afghanistan you get accused of having converted to Christianity. (...)» No Afeganistão, a relação entre cristianismo e direitos humanos é evidente (mesmo que seja usada falaciosamente), porque o Afeganistão não foi submetido às campanhas de subversão ideológica que grassam nas sociedades ocidentais há decénios.

Pirataria somali: a pista mujahedin

Num recente artigo no Pajamas Media, Raymond Ibrahim procura expor a relação entre o fenómeno da pirataria na costa da Somália e a jihad, nomeadamente apontando a sua natureza multiforme e a relação que se pode encontrar na história e na tradição islâmica entre a prática que no ocidente designamos por "pirataria" e a conduta não só permitida, mas exigida aos bons muçulmanos que consiste em lutar contra os "infiéis" por todos os meios e as disposições previstas para lidar com os "infiéis" feitos cativos nesse processo: «(...) [W]hat appears to have been a bunch of lawless, plunder-seeking Somalis “yo-hoing” on the high seas is, in fact, a manifestation of the jihad — as attested to by both Islamic history and doctrine. (...) Indeed, the first jihad a newborn U.S. encountered was of a pirate nature: the Barbary Wars off the coast of North Africa (beginning 1801, exactly 200 years before September 11, 2001). Writing in the Middle East Quarterly a year before Somali piracy made headlines, U.S. sea captain Melvin E. Lee — who knows in theory what Captain Phillips may have learned in practice writes:

"(...) What Americans and Europeans saw as piracy, Barbary leaders justified as legitimate jihad. [President Thomas] Jefferson related a conversation he had in Paris with Ambassador Abdrahaman of Tripoli, who told him that all Christians are sinners in the context of the Koran and that it was a Muslim’s “right and duty to make war upon them wherever they could be found, and to enslave as many as they could take as prisoners.”

“One of the greatest challenges facing strategic leaders today is objectively examining the centuries-old roots of Islamic jihadism and developing a strategy that will lead to a lasting solution to the Western conflict with it. … This inability to grasp the root of Islamic jihadism is the result of a moral relativism prominent in modern Western liberal thought.” (...)»

(...) [I]t need be acknowledged that, doctrinally speaking, the jihad has various manifestations; it is not limited to bearded, “Allah Akbar”-screaming mujahidin fighting in Afghanistan and lurking in caves. Along with jihad al-lissan and jihad al-qalam (jihad of the tongue and pen, respectively, i.e., propaganda jihad), one of the most important forms of jihad is known as jihad al-mal — or “money jihad.” The money jihad is fulfilled whenever a Muslim financially supports the more familiar violent jihad. The Koran itself declares: “Go forth, light-armed and heavy-armed, and strive with your wealth and your lives in the way of Allah! That is best for you if you but knew” (9:41).

Muhammad himself, according to a canonical hadith (collected by al-Tirmidhi), said: “He who equips a raider [i.e., mujahid] so he can wage jihad in Allah’s path … is himself a raider [i.e., achieves the same status of mujahid].”

Moreover, the seafaring jihadist — or, in Western parlance, the “pirate” — is forgiven all sins upon setting foot in a boat to wage war upon infidels; he receives double the reward of his terrestrial counterpart — which is saying much considering the martyred mujahid is, of all Muslims, guaranteed the highest celestial rewards (see Majid Khadduri’s magisterial War and Peace in the Law of Islam, p. 113).

There’s more. Islamic law (Sharia), what mainland Somali Islamists have been successfully waging a jihad to implement, has much to say about kidnapping, ransom demands, and slavery. U.S. leadership should keep this in mind if and when they consider the plight of the other 200 hostages in Somalia. According to Sharia, there are only four ways to deal with infidel hostages: 1) execution, 2) enslavement, 3) exchange for Muslim prisoners, or 4) exchange for ransom. Those hostages who have not been executed are therefore currently living as slaves to their Somali overlords.

This is clearly the case of Canadian journalist Amanda Lindhout, for whom the Somalis are demanding $2.5 million in ransom. Eight months ago, she was abducted, raped, and impregnated by Somali Islamists and is currently “owned” by them — or, in the words of the Koran (e.g., 4:3), she is ma malakat aymankum, i.e., human “property” conquered and possessed by jihadi force:

The term spoil (ghanima) is applied specifically to property acquired by force from non-Muslims. It includes, however, not only property (movable and immovable) but also persons, whether in the capacity of asra (prisoners of war) or sabi (women and children). … If the slave were a woman, the master was permitted to have sexual connection with her as a concubine (Khadduri, p. 119, 131).

Finally, for those readers who refuse to interpret modern-day events in light of “antiquated” history or religious doctrine, here’s an August 2008 Reuters report revealing that what top news analysts are now dismissing as a bunch of random pirates scouring the coast of Somalia are directly related to the mainland, if not international, jihad:

An explosion of piracy this month off the coast of Somalia is funding a growing insurgency onshore as the hijackers funnel hefty ransom payments to Islamist rebels. … According to our information, the money they make from piracy and ransoms goes to support al-Shabaab activities onshore.

(...) From Muhammad’s 7th-century caravan raids (which were also motivated by plunder), to modern-day Somali piracy, so long as jihadi doctrines continue providing the base proclivities of man with a veneer of respectability, indeed, piety, so long will such behavior be endemic to the lands — and waterways — of the jihad, irrespective of true motivation.» Entretanto, as forças da OTAN libertam os piratas detidos em flagrante, numa eloquente demonstração de uma pseudo superioridade moral que não é senão suicídio civilizacional e incentivo ao inimigo.

Que tal geminar Lisboa com Gaza?

E abrir uma delegação do Hamas numa das lojas devolutas da Baixa de Lisboa, em jeito de embaixada? Ou melhor ainda: que tal permitir ao Hamas concorrer às próximas eleições autárquicas, no espírito da frente de esquerda que alguns desejam constituir? «A Hamas cleric who once participated in an international conference of "Imams and Rabbis for Peace" -- whose delegates vowed to "condemn any negative representation" of each other's religions -- has wholeheartedly espoused Hamas's racist ideology in a recent Friday sermon on Hamas TV. (...) "(...) We, the Muslims, know the nature of Jews the best, because the Holy Quran taught us. (...) (...) The time will come, by the will of Allah, when their property will be destroyed and their children will be exterminated, and no Jew or Zionist will be left on the face of this earth."» Via Jihad Watch.

15.4.09

Como interpretar?

Segundo noticia a TSF, o PCP (Partido Comunista ou Classicida Português), pela voz de um dos seus parlamentares, propõe um regime de hipertaxação de 75% sobre "prémios e compensações atribuídos a administradores" de empresas. O deputado invoca, a propósito desta proposta, uma medida tomada pelo presidente dos EUA - a quem o parlamentar se refere pelo apelido, sem mais, talvez menos por o presidente americano ser universalmente conhecido pelo nome que para evitar mencionar o cargo que desempenha -, no sentido de taxar a 90% rendimentos de igual natureza auferidos por administradores de empresas receptoras de apoios financeiros estatais. Não fica claro se a proposta do PCP se inspirou na de Obama ou se os classicidas se limitam a apanhar a onda. Uma diferença importante - a qual pode apontar para a segunda hipótese -, entre o obaminável pacote e a proposta classicida parece residir no facto da aplicação desta não se circunscrever, pelo menos a julgar pelas palavras do deputado, às empresas receptoras desse tipo de apoios. Independentemente de quaisquer outras considerações, uma pergunta se impõe: como interpretar o facto do PCP invocar uma medida de Obama para respaldar uma proposta sua? Será que é o PCP que está mais moderado ao seguir as propostas de O (salta à vista a benevolência dos comunistas, medida em 15% de diferença entre a justiceirismo fiscal obamiano e a sanha confiscatória dos aspersores de miséria portugueses)? Ou será que, ao invés, Obama é menos moderado do que a maioria imagina?

O bobo

Haverá sinal maior de decadência que entregar a governação do reino ao bobo? Via Hot Air. Addendum: também via Hot Air, outra anedota, não tão engraçada porque as suas eventuais consequências podem ser mais trágicas.

13.4.09

Como acabar com a pirataria (propriamente dita)

Algumas propostas de Fred C. Iklé, no The Washington Post:

«(...) Start by blaming the timorous lawyers who advise the governments attempting to cope with the pirates such as those who had been engaged in a standoff with U.S. hostage negotiators in recent days. These lawyers misinterpret the Law of the Sea Treaty and the Geneva Conventions and fail to apply the powerful international laws that exist against piracy. The right of self-defense -- a principle of international law -- justifies killing pirates as they try to board a ship.

Nonetheless, entire crews are unarmed on the ships that sail through the Red Sea and the Gulf of Aden.(...) When these pitifully unarmed crews watch pirates climb aboard their vessels, they can do little to fight back. And while the United States and many other naval powers keep warships in the Red Sea, the Gulf of Aden and the Indian Ocean -- deployments that cost millions of dollars -- these ships cannot keep pirates from boarding commercial ships that have unarmed crews.

The international right of self-defense would also justify an inspection and quarantine regime off the coast of Somalia to seize and destroy all vessels that are found to be engaged in piracy. These inspections could reduce the likelihood that any government will find itself engaged in a hostage situation such as the one that played out in recent days. Furthermore, the U.N. Security Council should prohibit all ransom payments. If the crew of an attacked ship were held hostage, the Security Council could authorize a military blockade of Somalia until the hostages were released. (...)»

Via Hot Air e American Thinker.

12.4.09

Prova superada

Segundo as notícias em circulação neste momento, os EUA estiveram à altura das suas responsabilidades e das suas tradições. Embora ainda não seja claro se o capitão iniciou a fuga e os disparos surgiram em seu auxílio ou se, ao invés, saltou borda fora na sequência da operação de resgate, para a administração Obama uma saudação: prova superada! Vejamos se este incidente vem alterar a forma de lidar com o problema da pirataria que, ao que consta, rendeu aos piratas somalis, no ano 2008, 30M$USD, nomeadamente, se aos navios da marinha mercante é permitido transportar e utilizar armas em defesa da sua carga e das vidas dos que os tripulam.

Pequeno grande teste (2)

Pirates Test the ‘Rule of Law’: «(...) The scourge of piracy was virtually wiped out in 19th century because its practitioners were regarded as barbarians — enemies of the human race (hostis humani generis, as Bret Stephens recently reminded us in a brilliant Wall Street Journal essay). They derived no comfort from the rule of law, for it was not a mark of civilization to give them comfort. The same is true of unlawful enemy combatants, terrorists who scoffed at the customs of civilized warfare. To regard them as mere criminals, to assume the duty of trying to understand why they would brutalize innocents, to arm them with rights against civilized society, was not civilized. We don’t see it that way anymore. Evil is now just another negotiation. Pirates and terrorists are better known for their human rights than for their inhuman wrongs. (...) Secretary of State Hillary Clinton, meanwhile, was dispatched to assure the public that the world would come together to deal with this “criminal activity”(...). This is the self-destructive straitjacket for which transnational progressives are fitting us. Indeed, the Law of the Sea Treaty — a compact Obama would commit us to — has hopelessly complicated the rules of engagement under which the pirates have thrived, just as Protocol I of the Geneva Conventions (a treaty Ronald Reagan was prudent enough to reject) has become an offensive weapon for jihadists everywhere. Having harnessed ourselves, we are once again the weak horse. (...)»

Ressuscitou como disse (Mat. 28,6)

«Oh noite bendita, única a ter conhecimento do tempo e da hora em que Cristo ressuscitou do sepulcro!» Do Precónio Pascal, da Liturgia da Solene Vigília Pascal.

11.4.09

A religião da justissa IX

No Paquistão, três homens, muçulmanos, acusados de violar adolescente, cristã, são ilibados apesar de testemunhos oculares e de provas médico-legais. Via Jihad Watch.

Pequeno grande teste

O caso começou na 4ª feira, dia 8, quando um grupo de piratas somalis se apoderou de um navio da marinha mercante norte-americana carregado com ajuda humanitária. O navio esteve sob poder dos piratas durante pouco tempo, tendo a tripulação retomado os comandos do navio, cujo capitão foi feito refém pelos piratas escorraçados. A marinha de guerra norte-americana acorreu celeremente ao local e montou cerco ao salva-vidas onde os piratas se refugiaram com o refém, embarcação que se encontra à deriva, sem combustível. Entretanto, os acossados piratas terão convocado reforços via telefone-satélite, mais concretamente outros navios sequestrados por piratas, os quais se terão dirigido para o local, transportando no seu interior numerosos reféns, de modo a aumentar o número de vidas inocentes em risco, melhorar a sua posição negocial e tornar mais arriscada, logo menos provável uma acção ofensiva da marinha de guerra norte-americana, que reuniu mo local, pelo menos, três navios. O capitão do navio mercante encetou uma arrojada fuga, a qual se frustrou na ausência de auxílio dos vasos de guerra circundantes. O presidente Obama, questionado sobre a matéria no dia seguinte ao sequestro, recusou-se a comentar, alegando que não era oportuno fazê-lo, posição considerada prudente uma vez que negociadores do FBI se encontram no local e que qualquer afirmação poderia pôr em risco as negociações. Os piratas já fizeram as suas exigências, $2M, e ameaçam matar o comandante se atacados. Os problemas acabam de se adensar, conhecida que acaba de ser a notícia de que um rebocador de propriedade norte-americana, com bandeira italiana, com 16 pessoas foi sequestrado, depois de, horas antes, o vaso de guerra português "Corte-Real" ter sido chamado a defender um cargueiro panamiano de um outro ataque de piratas. Esta questão está a ser vista não como mais uma onda de pirataria na zona, mas como um teste às capacidades de Obama como Comandante-em-Chefe. Será que os EUA vão negociar com um bando de malfeitores e pagar o que eles exigem, deste modo incentivando a prática destes actos, linha de actuação que vem sendo seguida por todos os países, com excepção da França que, 6ª feira, lançou uma operação de comandos contra um navio onde se encontravam sequestrados cinco reféns franceses, e que custou a vida a um deles? Depois da pusilânime posição norte-americana face ao lançamento do foguetão/míssil norte-coreano, o que esperar do presidente que já é comparado a Dhimmi Carter e é objecto de peças que, embora jucundas, mal se distinguem da realidade?

10.4.09

Última Ceia

1ª Carta aos Coríntios 11,23-26. Com efeito, eu recebi do Senhor o que também vos transmiti: o Senhor Jesus na noite em que era entregue, tomou pão e, tendo dado graças, partiu-o e disse: «Isto é o meu corpo, que é para vós; fazei isto em memória de mim». Do mesmo modo, depois da ceia, tomou o cálice e disse: «Este cálice é a nova Aliança no meu sangue; fazei isto sempre que o beberdes, em memória de mim.» Porque, todas as vezes que comerdes deste pão e beberdes deste cálice, anunciais a morte do Senhor, até que Ele venha. Evangelho segundo S. João 13,1-15. Antes da festa da Páscoa, Jesus, sabendo bem que tinha chegado a sua hora da passagem deste mundo para o Pai, Ele, que amara os seus que estavam no mundo, levou o seu amor por eles até ao extremo. O diabo já tinha metido no coração de Judas, filho de Simão Iscariotes, a decisão de o entregar. Enquanto celebravam a ceia, Jesus, sabendo perfeitamente que o Pai tudo lhe pusera nas mãos, e que saíra de Deus e para Deus voltava, levantou-se da mesa, tirou o manto, tomou uma toalha e atou-a à cintura. Depois deitou água na bacia e começou a lavar os pés aos discípulos e a enxugá-los com a toalha que atara à cintura. Chegou, pois, a Simão Pedro. Este disse-lhe: «Senhor, Tu é que me lavas os pés?» Jesus respondeu-lhe: «O que Eu estou a fazer tu não o entendes por agora, mas hás-de compreendê-lo depois.» Fra Angelico (ca. 1395 – 1455)

O medo e a estupidez

Por ocasião da crise das caricaturas dinamarquesas, Vasco Graça Moura publicou no DN um artigo ― para o qual não encontro hiperligação, pelo que o colo infra na íntegra ―, do qual gostaria de destacar o seu início (e de onde retirei o título para este postal):
«Na Divina Comédia, Dante começa a descrever assim um encontro no círculo oitavo do Inferno: "E qual mais decepado ou desastroso / mostrasse o corpo, nada iguala a suja / bolsa em seu fosso nono e horroroso. / Nem pipa a que aduela e fundo fuja, / como um que vi, assim se desmedula, / oco do mento até onde se ruja: / entre as pernas a tripa pende e pula;/ a fressura se vê e o triste saco / que merda faz daquilo que se engula./ Enquanto tudo nele a olhar estaco, / olhou-me e com as mãos se abriu o peito / dizendo: 'Vê como eu me desempaco! / vê como Maomé está desfeito! / À minha frente vai chorando Ali, / fendido, do toutiço ao mento, o aspeito. / E os outros que tu vês todos aqui, / que hão semeado escândalos e cisma / lá na vida, fendidos vês assi.'" (Inferno, XXVIII, 19-36, trad. minha). 
Maomé e o genro, Ali, são colocados entre os semeadores de escândalo e de cisma, de acordo com a mentalidade cristã da época, e tratados com o maior desprezo numa linguagem violenta e de estilo intencionalmente desconjuntado como a própria pipa a desmanchar-se a que alude. Por implicados numa "cisão", há um diabo que os vai abrindo ao meio a talhe de espada, à medida que eles vão passando e voltando a passar. E de Maomé, o florentino chega a ver as tripas numa metáfora de sórdida abjecção fecal "il tristo sacco / che merda fa di quel che si trangugia". Esta é provavelmente a primeira grande representação grotesca de Maomé que a cultura europeia produziu. Integra-se no genial conjunto de horrores que povoam os quadros do Inferno dantesco e, como tal, faz parte de uma das obras máximas do património cultural europeu. Não há gesto ou atitude que possam suprimi-la em nome do politicamente correcto ou de uma complacência hipócrita e borrada de medo. Vai-se deixar de ler e admirar Dante por causa disso? Vai-se censurar o poema em futuras edições a pretexto de que, assim, ele ofende o Islão? Vai-se fazer um auto-de-fé das edições existentes? Vai-se pedir desculpa ao Islão por a cultura europeia ter produzido destas coisas? A avaliar por algumas cautelosas reacções, já não falta muito. A estupidez e o medo às vezes dão-se circunspectamente as mãos. (...)»
Lembrei-me deste texto a propósito de uma notícia da World Politics Review, que dá conta de uma peculiar acção de protesto por parte de muçulmanos em Itália, que faz recordar uma acção levada a cabo pelo poder taliban no Afeganistão há uns anos:
ISLAMIC PROTEST -- Visitors to the magnificent church of St. Petronio in Bologna are now searched by Italian police before entering because in addition to protests by Muslims offended by a depiction of Mohammed in a 14th-century fresco, there have been unsuccessful attempts to blow the painting up. The painting of the Last Judgement, by the Renaissance artist Giovanni di Modena, shows a devil dragging the prostrate, naked body of Mohammed into hell as a heretic. Against a background of failed crusades in the Holy Land, the Catholic Church in the 14th century had no taste for religious coexistence. Now it's militant Islam that is on the offensive: sources in Bologna say security forces have stopped at least two attempts to sabotage the painting by Islamic extremists. 
  Esta iniciativa iconoclasta fundamenta-se, não apenas na proibição de representar o Profeta e na forte carga blasfémica que a imagem terá aos olhos dos muçulmanos, mas compreende-se melhor a partir da putativa superioridade do Islão sobre todas as culturas anteriores ou posteriores ao seu surgimento, parte integrante da cultura islâmica, observável em todos os territórios onde o Islão se impôs, sempre pela força: norte de África, Pérsia, Índia, Afeganistão. Para o Islão, tudo o que antecedeu é, por definição, inferior e deve ser superado pela imposição da cultura islâmica. Perante a ofensiva islâmica, face ao avanço da barbárie todos somos chamados a resistir através da defesa dos nossos valores e da nossa cultura, sem pedir desculpa. E é em defesa da liberdade de expressão face à fúria homicida islâmica que um grupo de jornalistas, The International Free Press Society (IFPS), tomou a iniciativa, que visa, além do mais, angariar fundos, de leiloar cópias numeradas e assinadas de uma das caricaturas que mais polémica causou:
Via Jihad Watch e Gates of Vienna.

Addendum: ao que parece, o site do The International Free Press Society foi atacado por hackers. Outras plataformas da IFPS: http://internationalfreepresssociety.wordpress.com/ e http://freepresssociety.blogspot.com/

O texto de VGM, na íntegra: Dante, Maomé e o medo Vasco Graça Moura vgm@mail.telepac.pt Escritor, deputado europeu Na Divina Comédia, Dante começa a descrever assim um encontro no círculo oitavo do Inferno "E qual mais decepado ou desastroso / / mostrasse o corpo, nada iguala a suja / bolsa em seu fosso nono e horroroso. / Nem pipa a que aduela e fundo fuja, / como um que vi, assim se desmedula, / oco do mento até onde se ruja: / entre as pernas a tripa pende e pula;/ a fressura se vê e o triste saco / que merda faz daquilo que se engula./ Enquanto tudo nele a olhar estaco, / olhou-me e com as mãos se abriu o peito / dizendo: 'Vê como eu me desempaco! / vê como Maomé está desfeito! / À minha frente vai chorando Ali, / fendido, do toutiço ao mento, o aspeito. / E os outros que tu vês todos aqui, / que hão semeado escândalos e cisma / lá na vida, fendidos vês assi.'" (Inferno, XXVIII, 19-36, trad. minha). Maomé e o genro, Ali, são colocados entre os semeadores de escândalo e de cisma, de acordo com a mentalidade cristã da época, e tratados com o maior desprezo numa linguagem violenta e de estilo intencionalmente desconjuntado como a própria pipa a desmanchar-se a que alude. Por implicados numa "cisão", há um diabo que os vai abrindo ao meio a talhe de espada, à medida que eles vão passando e voltando a passar. E de Maomé, o florentino chega a ver as tripas numa metáfora de sórdida abjecção fecal "il tristo sacco / che merda fa di quel che si trangugia". Esta é provavelmente a primeira grande representação grotesca de Maomé que a cultura europeia produziu. Integra-se no genial conjunto de horrores que povoam os quadros do Inferno dantesco e, como tal, faz parte de uma das obras máximas do património cultural europeu. Não há gesto ou atitude que possam suprimi-la em nome do politicamente correcto ou de uma complacência hipócrita e borrada de medo. Vai-se deixar de ler e admirar Dante por causa disso? Vai-se censurar o poema em futuras edições a pretexto de que, assim, ele ofende o Islão? Vai-se fazer um auto-de-fé das edições existentes? Vai-se pedir desculpa ao Islão por a cultura europeia ter produzido destas coisas? A avaliar por algumas cautelosas reacções, já não falta muito. A estupidez e o medo às vezes dão-se circunspectamente as mãos. O escândalo religioso é uma questão com a qual a Europa e o Ocidente têm convivido desde sempre, através de ortodoxias e heresias, cismas, guerras de religião, seitas, anátemas, laicidades e irreverências. Na Igreja Católica não teria havido o Index expurgatorum librorum se não fosse assim. Mas passou há muito o tempo da famigerada confusão entre o poder eclesiástico e o poder temporal que tornou possíveis as fogueiras e a eliminação física dos dissidentes. Deus, Cristo, o Espíri- to Santo, Maria, os anjos, os santos, o Diabo, todas as figuras que povoam o universo da crença cristã, têm sido um constante objecto de representações tanto veneradoras como irónicas, em todas as áreas da expressão humana (e até ao nível de anedotas chocarreiras), e não veio nenhum mal ao mundo por causa disso. O Islão só pode pretender proibir a representação de Maomé a quem o segue. E mesmo assim, face aos direitos humanos, não pode aplicar outras sanções aos infractores que não sejam as do foro espiritual. Uma reprovação religiosa é assunto ligado ao grémio dos crentes e a sanção pode ocorrer apenas nesse foro espiritual, não havendo que discutir-lhe a legitimidade nesse plano. Mas não pode extravasar dele para qualquer outro e muito menos pode acarretar quaisquer consequências penais ou civis. Se a liberdade de pensamento e de expressão envolve a questão da responsabilidade pelas consequências do respectivo exercício, a área da crença ou da descrença é uma daquelas em que isso não se aplica. Ninguém pode ser discriminado ou perseguido por causa delas. E por isso é perfeitamente ridícula a reacção de alguma gente deveras acagaçada com as ameaças fundamentalistas só porque um caricaturista se lembrou de representar o profeta e um jornal publicou essas caricaturas. O Ocidente não pode deixar que se insinue nas suas sociedades esta nova modalidade de terrorismo religioso sob a forma de uma canalha em fúria, acicatada em nome de Alá e do seu profeta, ou sob a forma de chantagem económica. A mesma Europa que tanto diz defender os direitos humanos e aprovou ainda há pouco uma Carta deles, não pode agora perder a face só porque tem medo. Não pode ter medo. Lutar contra a intimidação também é respeitar um direito fundamental.

9.4.09

A vénia (4)

Fonte bem colocada no interior da administração Obama acaba de fazer uma declaração categórica a propósito da infame vénia e da insultuosa pretensão de a fazer passar por mera fantasia da mente perturbada de alguns fanáticos.

A vénia (3)

Ainda a propósito da vénia. Que legitimidade haverá em duvidar da veracidade das afirmações de Obama quanto à sua relação com a religião islâmica - algumas contraditórias entre si, outras manifestas falsas - e da sinceridade da sua conversão ao cristianismo, face a esta demonstração de submissão ao "Guardião das Cidades Santas de Meca e Medina", face às sucessivas "demonstrações de respeito" pelo Islão, face à posição tíbia perante o extremismo islâmico - bem ilustrada pela adopção de eufemismos orwellianos -, face às notícias que dão conta da prática tépida do cristianismo que Obama afirma professar, e face ao acumular de medidas impregnadas da cultura da morte de que falava João Paulo II? Haverá alguma possibilidade real de Obama ter simplesmente mentido e de ser muçulmano? Tem, pelo menos, fundamentação no Corão e nas hadith para o fazer.

8.4.09

A vénia (2)

Ben Smith, do Politico, dá conta dos mais recentes acontecimentos relativos à vergonhosa vénia: «The White House is denying that the president bowed to King Abdullah of Saudi Arabia at a G-20 meeting in London (...) "It wasn't a bow. He grasped his hand with two hands, and he's taller than King Abdullah," said an Obama aide, who spoke on the condition of anonymity. (...)» Percebe-se a razão pela qual o membro da equipa de Obama faz estas declarações sob a condição de manter o anonimato: assim, ninguém lhe poderá chamar mentiroso. Ed Morrisey, do Hot Air, interroga-se sobre se esta aparente tentativa de negar o óbvio e documentado acto, numa aparente tentativa de reescrever a história, será suficiente para despertar o interesse dos media , sobre este acontecimento, os quais, até ao momento, o ignoraram por completo (não venha a dar-se o caso da divulgação desta notícia, e de outras idênticas, vir a criar obstáculos ao processo em curso de canoninação in vita).

7.4.09

Conformidade com a sharia V

As notícias de acomodação das instituições basilares do Ocidente ao Islão vêm, desta vez, da Alemanha, nada mais nada menos dos tribunais e do sistema de ensino alemães. Aqui ficam alguns exemplos: «(...) Lisa, a German woman (46) married to an Egyptian, called the police seeking protection for herself and her 17-year-old daughter from assaults by her husband. Magdi, Lisa’s husband, threatened to kill their daughter who had been raped by a man. Magdi, a practicing Muslim, believes that his daughter committed “Zena” (adultery). He told his wife that he was always suspicious of his daughter who clandestinely had a German boyfriend. Lisa filed a divorce case against her husband, and requested deporting him. The judge, Matthias Rau, at a court in Hanover, Germany, ruled (January 21, 2009), Lisa had to wait for at least one year before she is legally divorced. Her husband cannot be deported. “He must be re-educated, in hopes he would renounce his Islamic understanding of ‘Zena,’” the judge said. The German judge argued, “Muslims have a different understanding of rape than Europeans, and this must be taken into account.” In an interview with a German radio, NDR on February 18, 2009, Rau said, “Sharia aligns rape to adultery, Zena, and victims – women – are often punished instead of prosecuting the perpetrators and convict them.” (...) In another case, the judge, Hans-Dieter Bachmann at a court in Dortmund, also ruled (February 12, 2009), with reference to Sharia. He said, according to the Koran, a Muslim father can beat his 15-year-old daughter who refuses to wear a headscarf, and he cannot be punished, and quoted the following passage from the Koran, “The men are made responsible for the women, and God has endowed them with certain qualities, and made them the bread earners. The righteous women will cheerfully accept this arrangement, since it is God’s commandment, and honor their husbands during their absence. If you experience rebellion from the women, you shall first talk to them, then (you may use negative incentives like) deserting them in bed, then you may (as a last alternative) beat them.” (Suran 4 on Women). (...) Sharia has also infiltrated German schools. The head teacher of a secondary school in Detmold permits Muslim pupils who do not want to learn the evolution theory to learn the “creationist theory” as an alternative. In another school, the head teacher issued instructions to male teachers not to shake hands with Muslim girls after handing over their graduation documents. “This is haram (impermissible) in Islam.” The head teacher said. (...)» Vergonhosa capitulação do ocidente perante a barbárie disfarçada de religião e de cultura. Via Jihad Watch.

Não há Islão moderado

Este é um assunto que está na ordem do dia, depois do acordo entre o governo paquistanês e os talibans do vale de Swat, no nordeste do Paquistão, o qual estabelece o a autoridade civil deste grupo de malfeitores e a aplicação da sharia como única lei, com consequências já aqui apontadas; e depois da iniciativa da administração norte-americana de, no contexto da guerra do Afeganistão (devia talvez chamar-lhe Operação Ultramarina de Contingência do Afeganistão, mas recuso-me) dialogar com os talibans moderados, lamentável oxímoro. E quem proferiu a afirmação que titula este postal foi o primeiro-ministro turco. Ler todo o postal para vislumbrar um exemplo de conversa dupla muçulmana, a propósito do respeito para com Moisés e Jesus arrogado por Erdogan.

6.4.09

Como é que se diz o quê em Austríaco?

Não sei muito bem o que pensar disto. Será que os americanos são mesmo todos estúpidos, sem excepção? Será que terem eleito Obama presidente serve de demonstração disso ou do contrário? Ou quererá isto dizer, simplesmente, que a imagem de Obama como um homem excepcionalmente inteligente e culto, ponderado, sensível que foi universalmente divulgada é a segunda maior mentira do início do sec. XXI (a primeira é, evidentemente, o Aquecimento Global/Alterações Climáticas Antropogénico)? Via Hot Air.

2.4.09

A vénia

Nos Estados Unidos, algumas pessoas procuram compreender o comportamento do presidente. Será apenas mais uma quebra de protocolo, uma demonstração de profundo respeito - a raiar a deferência e a submissão - à qual nem a Rainha de Inglaterra teve direito? Ou obediência a protocolos que são desconhecidos, obrigações adquiridas no caminho até à presidência? É claro que estas questões emergem sobretudo nos blogues conservadores; os grandes media não fizeram qualquer referência a este acontecimento, o qual, ainda assim, parece suscitar algum desconforto - para além do evidenciado pelo Argumentum Fistolatorium mediático - ao ponto de surgirem justificações, algo obtusas. O Olavo de Carvalho aponta para uma pista, oriunda da Newsmax: «(...) Os estudos de Obama em Harvard foram pagos por Khalid al-Mansur, agitador racista que prometeu aos brancos americanos “o maior banho de sangue de toda a História” e é representante nos EUA do príncipe saudita Alwaleed bin Talal, que celebrou o 11 de Setembro como castigo divino. (...)» Uma outra possibilidade, conquistar a simpatia do mundo islâmico através de uma demonstração de deferência sabuja a uma das suas figuras de proa, parece, a ser verdadeira, não ter surtido o resultado esperado. Via Hot Air, aqui, aqui e aqui.

A religião da justissa VIII

Este postal dá conta de uma situação ocorrida no Paquistão, mas que podia ocorrer no Afeganistão, ou qualquer outro local onde a sharia vigore, e levanta as mesmas questões: leis especiais para um grupo ou uma região não criam, na prática, um estado dentro de um estado? Haverá realmente um Islão moderado? «This grainy footage appears to show a 17-year-old girl being beaten by Islamic radicals in Pakistan’s northwestern region of Swat, where Sharia law was introduced after the government reached a truce with the Taleban in February.

A local Taleban commander in the militant stronghold of Matta, 25 miles from the regional capital, Mingora, ordered the girl to be flogged a week ago after accusing her of adultery, according to local reporters.

But some residents of Matta have accused the commander of ordering the beating to get revenge after the girl refused to accept his proposal of marriage, the reporters told The Times. (...)

(...) President Zardari of Pakistan insists that the truce was made with “moderates” in the region and his officials have even held it up as a model for other parts of Pakistan’s troubled northwest, which borders Afghanistan.

(...) [T]his footage appears to back up reports from many local residents that the men who have over-run Swat are no more moderate than the Taleban government that ruled Afghanistan until 2001. It is also likely to reinforce fears that the militants are now using Swat, which is just 100 miles from the Pakistani capital, as a base to spread their ideology and launch terrorist attacks deeper within Pakistan.»

Via Jihad Watch.

A religião da justissa VII

O presidente afegão, Hamid Karzai, ratificou uma lei, aprovada em ambas as câmaras do parlamento afegão, que permite à minoria shiita regular as suas relações através da sharia, ao arrepio da constituição do país, criando, para todos os efeitos, um estado dentro do estado. Na prática, a lei estabelece um estatuto inferior para as mulheres, tratadas como propriedade dos respectivos ascendentes ou maridos, aos quais cabe autorizar a mulher a sair de casa, arranjar um emprego, etc. Às mulheres é vedado, ainda, o direito de se recusarem a ter relações sexuais, reconhecendo aos maridos o direito ao estupro conjugal. Resta dizer que Karzai é um aliado do ocidente e que é considerado um moderado, o que reforça a tese que postula a inexistência de um Islão moderado. O argumento eleitoralista aventado pela peça do Telegraph não pode ser aceite. Numa democracia, não vale tudo, a menos que essa democracia esteja assente na taqiyya, a qual não apenas legitima mas promove a mentira como arma na batalha literal ou política. Via Jihad Watch.

Conformidade com a sharia IV

Depois da polícia norueguesa e britânica, é a vez dos bombeiros da Velha Albion acomodarem o seu fardamento à sharia. Teria graça ver o que sucederia a uma destas cidadãs se aparecessem, por exemplo, em Rabat ou Teerão com as pernas expostas deste modo indecoroso: Via Jihad Watch. Addendum: parecem ter-se esquecido das luvas.