nem a morte nem a vida, nem os anjos nem os principados, nem o presente nem o futuro, nem as potestades, nem a altura, nem o abismo, nem qualquer outra criatura
21.2.08
A resistência dá frutos
A Melanie Phillips remete hoje para o site do jornalista Daniel Pipes, o qual dá conta de um caso que constitui um exemplo e um encorajamento para a resistência das sociedades ocidentais contra a ofensiva global islâmica.
Organizações islâmicas nos EUA e no Canadá, perante a veemente e reiterada condenação pública dos media e dos tribunais americanos, recuaram no apoio a taxistas que se recusavam a transportar cegos acompanhados dos seus cães-guia ao abrigo da sharia - lei que, ao que parece, considera o cão um animal imundo, determinando que a saliva dos cães invalida a pureza ritual necessária para a oração.
A conclusão de Pipes, que Phillips reitera e que eu subscrevo, é que quando as sociedades ocidentais realmente se mobilizam na defesa dos seus princípios o radicalismo islâmico é derrotado.
O problema não é, portanto, a incapacidade do ocidente resistir à instauração progressiva de califados, onde impera a lei islâmica e onde os não islâmicos são cidadãos de segunda classe; o problema é generalizada ausência de valores para defender; é o niilismo e o relativismo.
Uma sociedade que condena (justamente, de resto) os maus tratos sobre os animais - que classifica esses maus tratos como desumanos - e que institui o "direito ao aborto" como um dos direitos humanos, é uma sociedade doente e que não tem nada por que valha a pena resistir.
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