7.7.11

Hamas prende cabeleireiros de senhoras

Se calhar é para pôr cobro a estes absurdos que a «frota pacifista» se dirige para Gaza...

Amplify’d from www.bbc.co.uk

Hamas arrests male hairdresser for Gaza woman's haircut

By Jon Donnison
BBC News, Gaza City
A veiled Hamas supporter in Gaza
Hamas argues it is enforcing a law supported by most of the population in Gaza

The Hamas government in Gaza has begun enforcing a law introduced last year banning men from cutting women's hair.

Until now, the law had not been enforced, but this week at least one male hairdresser in Gaza was arrested.

Male hairdressers for women are regarded by many Muslims as against Islamic tradition.

The move is seen as an attempt to bolster Hamas's Islamic credentials against critics who say it has become too moderate.

'Undercover police'

The reality is in Gaza - with its huge Muslim majority - most women do not want to have their hair cut by men.

Nevertheless a few salons have clung on, where male hairdressers work.

This week they are sitting idle outside their shops, fearful of arrest if they step inside.

Adnan Barakat, a hairdresser with 27 years experience, said: "Without work, I am like a dead man, because I am without work. The salon cannot work without me. This is my work since 1984. I haven't another work. What can I do?"

Others, like Mr Barakat, complain they are being watched by undercover police.

Hamas argues it is only enforcing a law that the majority of people here want.

Read more at www.bbc.co.uk
 

2 comentários:

Daniel Azevedo disse...

Caro Luis

Esta historia fez-me lembrar de uma que aconteceu comigo.
Como sabes vivo na Bégica e aqui há muitos muçulmanos (oriundos de Marrocos a maioria). Pois bem, uma vez estive numa formação em que uma das colegas parecia saída de um livro das mil-e-uma-noites : coberta da cabeça aos pés excepto o rosto e as mãos. Ficou sentada ao meu lado - até era simpática. Mas tive o azar de lhe ter "tocado" no braço para lhe pedir que me repetisse algo que não tinha ouvido.
Vou lembrar-me muito tempo da forma como me olhou e me estendeu o papel com a resposta.

Mas tive a minha "vingança": num outro dia ao arrastar a cadeira para se levantar esta ficou presa e a tipa caiu redonda no chão, batendo com a islâmica cornadura no aquecimento.
Ora um cavalheiro (não islâmico, claro) prontamente acudiria a dama em apuros, ajudando-a a levantar-se. Mas como não se pode tocar nas mulheres no islão, olha, deixei-a ficar no chão até que veio outra islâmica coberta para a levantar.
:o)

Enfim...

Abraço
D.

Luís Cardoso disse...

Caro Daniel,
Essa história é hilariante, mas deixa-me um travo desagradável na boca: no fundo, o contacto com o islão, que nos obriga a adoptar alguns traços dos seus modos de relacionamento - caso contrário somos considerados etnocênticos, na melhor das hipóteses - acaba por nos tornar piores pessoas. Tudo isto parece-me mal.
Um abraço,