29.6.11

M. Phillips: «O teatro flutuante da jihad»

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Shopping Centers em Gaza

Na Faixa de Gaza, duas coisas são esperadas em Junho.
A primeira é que um de segundo Shopping Mall deve ser inaugurado. De acordo com Khaled abu Toameh, este novo Shopping Mall abrigará um enorme supermercado, lojas de roupas e presentes, um vasto restaurante, um moderno café, um cinema e espaços de entretenimento para crianças. Este grande e novo Shopping Center complementa o primeiro, inaugurado no ano passado, bem como os restaurantes de alta gastronomia que já estão transformando Gaza num ímã para os árabes apreciadores de boa comida.
A segunda coisa programada para acontecer é a chegada de uma enorme segunda flotilha trazendo “suprimentos humanitários” para, bem, aliviar a fome e a pobreza de Gaza... Na última vez, os suprimentos médicos humanitários estavam com a data de validade vencida há muito tempo. Dessa vez, quem sabe, os organizadores estejam querendo estabelecer uma experiência de compras rival — trazendo em seus barcos e navios produtos com a grife “Comércio Terrorista”, ou, talvez, “Jihadista Chique” — para competir com os dois mega-shoppings.
Absurdo? É claro que sim. Mas o objetivo desse exercício não é aliviar carências. É meramente para encenar um ato de propaganda que faça com que Israel apareça mal aos olhos de um mundo crédulo e malevolente.
Da última vez, a IHH, uma organização terrorista turca estava a cargo do barco principal da flotilha, o Mavi Marmara e tentou linchar uma equipe de abordagem israelense que buscava armas contrabandeadas e que abriu fogo em autodefesa — causando a imediata reação de um Ocidente pós-racional: acusar Israel de “agressão”.
Entusiasmado por aquele triunfo, o IHH, que desempenha papel central na organização dessa segunda flotilha, está planejando manipular os prestativos idiotas ocidentais para um paroxismo de ódio ainda maior contra Israel ao provocá-lo com uma flotilha muito maior que a primeira, Segundo relatos, o terreno já está sendo preparado para uma barragem de propaganda antecipada.
Mas isso não é nem a metade do que pretendem.
No dia 30/05/2011, a TV israelense divulgou informações de que o IHH estava planejando demonstrações tanto em aeroportos europeus quanto no Aeroporto Ben Gurion, em Israel, fazendo uso de incautos e de fanáticos europeus e americanos a caminho de encenar sua missão “humanitária” pra acabar com “as mortes causadas pela fome” em Gaza. (Será que alguém já lhes contou que o Egito abriu o posto de checagem de fronteira em Rafah, que até há pouco estava fechado?). 
Podemos todos imaginar o que poderá acontecer. Aeroportos são locais onde a segurança é necessariamente apertada e rígida. Os membros da flotilha com aparência de viajantes comuns bem podem começar uma cena e simplesmente para provocar as autoridades aeroportuárias a agir com mão pesada, coisa que eles então explorarão berrando “racismo”, “crimes de guerra”, e assim por diante.
Podemos esperar ver crianças dispostas como escudos humanos na linha de frente das barreiras de segurança, assim como nos próprios barcos da flotilha. Com um pouco de sorte, assim é sua esperança, algum policial nervoso pode disparar contra um dos membros da flotilha, ou — ainda melhor — contra alguma criança do grupo. Por uma espantosa coincidência, seus patetas voluntários da mídia ocidental estarão a postos para filmar tudo.
A turma da flotilha se apresentará como uma missão pacífica e humanitária sendo prejudicada pelos sionistas fascistas e seus lacaios. Seus bajuladores na mídia vão reproduzir fielmente o script que lhes derem para divulgar. Ma será um truque cínico e encenado para explorar e manipular a credulidade, ignorância e malícia ocidentais.
Não é apenas um plano para jogar com a idiotia de ocidentais tapados, mas um plano que também ameaça a segurança de passageiros de avião que nada têm a ver com isso, na medida em que o caos pode se estabelecer e as autoridades dos aeroportos podem se desviar de outras ameaças à segurança para lidar com essas desordens programadas. 
O que é que os líderes ocidentais estão fazendo para evitar isso? Acordem Alemanha, França, Itália, Espanha e Suíça. Vocês estão fornecendo a trupe, a companhia de repertório, para esse teatro flutuante.
O que é que os israelenses estão fazendo para superar com esperteza mais essa peça de guerra psicológica? Onde estão suas próprias unidades centralizadas de guerra psicológica para fazer frente a esse desafio? Acorde, Sr.Lieberman. Acorde, Sr. Edelstein. Acorde, Sr. Netanyahu. Esta é a guerra da mente. Vão para campo de batalha certo, e rápido. 
Tradução: Henrique Dmyterko
Publicado originalmente na Spectator.co.uk/melaniephillips em 31.05.2011    
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