29.10.09

Resistência à sharia

Os responsáveis por uma mesquita nova-iorquina tentaram convencer, primeiro delicadamente, depois com ameaças veladas, os donos de um restaurante a não servir bebidas alcoólicas. Os empresários, corajosamente, recusaram, dando um bom exemplo de resistência à jihad furtiva (stealth jihad), em defesa do modo de vida ocidental face às tentativas de imposição do modo de vida islâmico. Um caso a saudar e a seguir.

Uso apropriado

Os autores das músicas usadas pelos americanos como métodos coercivos de interrogação não estão satisfeitos com o pleno uso das potencialidades das suas canções em Guantanamo. Ou estarão apenas interessados em cobrar direitos de autor? Via American Thinker Blog.

Terror khmer

Miguel Castelo Branco sobre o terror khmer:
«(...) Ainda a cidade não havia caído e já a França, a amiga de todas as tiranias, de Saddam e Khomeiny a Mao, reconhecera o governo do Kampuchea Democrático. Um padre francês, François Ponchaud, testemunha presencial da tragédia, lavrou então extenso relatório que ninguém quis aceitar como fonte credível e imparcial. A obra, que guardo entre outras dezenas que fui comprando e anotando ao longo dos anos, tinha por título Camboja: Ano Zero e foi editada em finais de 1976, entre o desprezo dos liberais, a fúria dos intelectuais e o silêncio cúmplice da Igreja. Ora, relendo a obra, está lá tudo o que acontecera, o que podia acontecer e o que de facto veio a acontecer sob o regime genocida de Pol Pot. Noam Chomsky afirmou então que o testemunho do Padre Ponchaud não passava de cabala contra o socialismo. Só não acreditou quem se deixara cegar por décadas de propaganda comunista. Se Trostky aplicara o "comunismo de guerra", se a Espanha se enchera de valas comuns, se sobre todo o Leste europeu se abatera a mais sinistra forma de governação pelo medo de que havia memória, se Mao trucidara milhões, por que razão Pol Pot não faria o mesmo ? (...) Depois disto, só pode permanecer comunista quem perdeu aquela elementar dignidade que nos separa da animalidade.»

Estratégia anti-terrorista (2)

Segundo o NY Times, a administração Obama decidiu retirar das zonas rurais, deixando-as à mercê dos talibãs, e acoitar-se nas cidades. A decisão tem tantas desvantagens que o melhor é ler o postal do Hot Air e seguir as hiperligações. Queriam change, não queriam?

Estratégia anti-terrorista

Com a situação a complicar-se no Afeganistão, Victor Davis Hanson, no Pajamas Media, analisa a estratégia da administração Obama na gestão deste conflito, entre outras coisas. Um cronista a seguir atentamente:

«(...)Terrorism

Here is our anti-terrorism policy.

1) Euphemism: hope that words can change reality—“overseas contingency operations” aimed at “man-caused disasters” (this will mean there is no more terrorism as our enemies are no longer demonized)

2) Apologies to Islam: boast that Muslims fueled the Renaissance, invented printing, pretty much gave the world our present civilization, while we offended them after 9/11 (this will mean no more plotting inside the US to kill us all, as they sense our newfound empathy)

3) “Bush Did it”: a) blame Bush the Impaler for our unpopularity and shredding the Constitution to pacify the Middle East and Europe; while stealthily keeping in play most of his protocols like Predators (more attacks in last 9 months than Bush did in 3 years); tribunals, renditions, intercepts, wiretaps, and Guantanamo, etc.); (this will mean that we copy Bush, but blame him for our failures and claim success as our own).

4) Reach-out: Become socialist at home, and UNish abroad, to convince an Ahmadinejad, Assad, Chavez, Putin, and others that we are a declining, 1950s British-like socialist state, a threat to no one, exceptional in the manner that Greece is, and becoming, as Pravda boasts daily, more like them than they like us (this will mean, why hate us when we are one of you?)

5) Declare victory and leave: there is a reason why Afghanistan and now Iraq have flared up since Obama took office, and it may well have to do with the fact that radical Islam, defeated in Iraq, stalemated in Afghanistan, suddenly bets that with a little push here and there, Obama will declare victory and leave, with something like “We can’t win Bush’s wars.” If I were a terrorist, I might think, “One or two more big death days, and this American government will Mogadishu its way home”).

In a year or two, al Qaeda will begin to suspect we are the weaker horse. They hated us when we were strong, but they will hate us even more when we appear weak. There will be renewed plots at home, and a fiery Middle East within two years—with all sorts of opportunists like China and Russia ready to capitalize.

Why the pessimism? I think there are a few truths that transcend politics and remain eternal. In life as a general rule, debt has to be paid back, and with greater pain and anger than it was to borrow it. Bullies do not respect magnanimity, but tragically interpret it as weakness to be exploited rather than to be admired.

Hoping that something good comes true —like being self-reliant through solar and wind—does not make it true; neglecting the riches at hand to dream about greater riches that do not exist is adolescent. Radical Islam hates the West, not because of what we do or say, but because of who we are: a dynamic, mercurial culture that challenges all the protocols of a traditional, tribal and religiously fundamentalist society.

Diplomacy is a tool to lessen, but not eliminate, tensions—a way to conduct foreign policy, not a foreign policy in and of itself.

I hope I am wrong about all of the above, and that human nature really has magically changed in the era of Obama. So close your eyes, listen to the Messiah’s voice, and repeat: “Debts will be forgiven by creditors; inflation will not follow from massive borrowing; breakthroughs in solar and wind will power our cars and heat our homes; enemies will admire our compassion and join us to achieve world peace; and terrorists are either misunderstood or provoked needlessly by our bellicosity that alone stands in the way of peace.”

Believe all that and you can lie back and enjoy the age of Obama. (...)»

27.10.09

É comprar

O New York Times noticia que em Gaza, através de túneis escavados sob a fronteira com o Egipto, entram todo o tipo de bens de consumo. Aqui fica uma lista copiada do artigo:
«Dusty sacks filled with cans of Coca-Cola (...), [t]housands of motorcycles (...), flat-screen televisions, microwaves, air-conditioners, generators and ovens, (...) cars smuggled in parts, (...) live animals, motorcycles, potato chips, Coca-Cola and clothing for women and children. But the most lucrative import is fuel (...).»
Melanie Phillips questiona:

«(...) And what else apart from live animals, motorcycles, potato chips, flat-screen televisions, microwaves, air-conditioners, generators and ovens is coming in through those tunnels? We can all guess.»

Corrosão cultural premeditada

Melanie Phillips dá conta das revelações feitas por Andrew Neather, redactor de discursos dos governos trabalhistas de Blair a respeito da imigração maciça e do seu efeito sobre o tecido cultural e social britânico, revelações essas que já mereceram do seu autor uma tentativa de recuo. Afirma Phillips: «In the Daily Mail, I have written about the amazing revelation (...) by Andrew Neather, a former speechwriter to various Labour ministers, that the government had not only deliberately encouraged mass immigration to Britain in order to destroy its identity and transform it into a multicultural society but had covered up what it was doing because it was well aware that the public would rise up in revolt. Such a deliberate transformation of Britain’s society while keeping the public in the dark can only be described as treachery. (...)» A ler integralmente, o artigo do Daily Mail e o postal do Spectator. Estas revelações têm a sua ressonância amplificada pelas informações recentes a respeito da entrada em vigor dos tribunais de sharia no Reino Unido.

Aristocracia Democrata (3)

Maria Antonieta terá perguntado, quando informada de que o povo não tinha pão para comer, por que não comiam bolos. Esta história apócrifa transformou-se no paradigma da alienação dos governantes aristocratas em relação à vida real dos seus concidadãos pobres. Uma das razões invocadas para essa extrema alienação seria a educação aristocrata, a qual não compreendia nenhum contacto com o povo. Inexplicável a esta luz é o comportamento dos Obama, já outras vezes aqui reportado. A menos que o mito das origens plebeias de Obama e da esposa seja falso. Na verdade, um e outro nasceram e foram educados em famílias de classe média-alta, com elevado nível académico, razão provável para o sentimento de que algo lhes é devido pela sociedade e que tem sido cobrado por via da affirmative action. Agora a cobrança faz-se na Casa Branca. Todos comem; até o cão:
«The world may be in economic turmoil, America might be fighting two wars miles from home and Barack Obama may have suffered the steepest fall in presidential approval ratings in 50 years, but that clearly does not mean that Bo has to lead a, er, dog's life too. Turning one, he was feted at a birthday party earlier this month in the White House's Rose Garden that included the cake. The details of his party emerged yesterday in a television interview given by Michelle Obama via satellite link with Jay Leno, the chat show host."We had a really sweet celebration," admitted Mrs Obama. "He got a doghouse cake made out of veal stuff (...).»
Via American Thinker Blog.

26.10.09

Um país, dois sistemas legais

«ISLAMIC law has been officially adopted in Britain, with sharia courts given powers to rule on Muslim civil cases. The government has quietly sanctioned the powers for sharia judges to rule on cases ranging from divorce and financial disputes to those involving domestic violence. Rulings issued by a network of five sharia courts are enforceable with the full power of the judicial system, through the county courts or High Court. Previously, the rulings of sharia courts in Britain could not be enforced, and depended on voluntary compliance among Muslims. (...) There are concerns that women who agree to go to tribunal courts are getting worse deals because Islamic law favours men. Siddiqi said that in a recent inheritance dispute handled by the court in Nuneaton, the estate of a Midlands man was divided between three daughters and two sons. The judges on the panel gave the sons twice as much as the daughters, in accordance with sharia. Had the family gone to a normal British court, the daughters would have got equal amounts. In the six cases of domestic violence, Siddiqi said the judges ordered the husbands to take anger management classes and mentoring from community elders. There was no further punishment. In each case, the women subsequently withdrew the complaints they had lodged with the police and the police stopped their investigations. (...)»
Via Gates of Vienna. Addendum: "Omnis Ciuitas contra se diuisa non stabit."

Solução bélica

O Hamas esclarece, para quem ainda tinha dúvidas, que solução para os conflitos à volta da soberania sobre a Cidade Santa, Jerusalém, será bélica:
«(...) Hamas political leader Khaled Meshal declared that "Jerusalem's fate will be decided with jihad (holy war) and resistance, and not negotiations." (...)»
Via Jihad Watch.

3ª Intifada emerge

O Hamas apela à insurreição árabe por alegada profanação da mesquita situada no Monte do Templo:
«(...) The group [Hamas] (...) called on Palestinians to rise up against Israel, for Arabs and Muslims worldwide to punish Israel. "The real battle begins again," declared spokesman Fawzi Barhoum. In the West Bank, the Palestinian Authority condemned the Israeli operation. "Jerusalem is a red line that Israel should not cross," said Nabil Abu Rdeneh, spokesman for PA President Mahmoud Abbas. (...)»
Entretanto, um membro árabe do parlamento israelita (!?) queixou-se de ter esperado 50 minutos para entrar na mesquita. Via Jihad Watch.

Obama iguala Bush

Em apenas nove meses, o presidente Obama já conseguiu fazer algo que levou a Bush dois anos e meio a conseguir: jogar 24 partidas de golfe. Com uma agenda tão carregada de compromissos inadiáveis e de acções de angariação de fundos, não surpreende que não tenha disponibilidade para ir a Berlim participar nas comemorações (para alguns deplorações) da queda do Muro.

23.10.09

Porque é militar

O alarido à volta dos lamentáveis episódios de violência no Colégio Militar só se compreende se nos dermos conta de que se trata de um caso instrumentalizado pelas forças políticas revolucionárias, sempre à espreita de uma ocasião para destruir os pilares da civilização ocidental e as forças que a defendem, prontamente amplificado por media sedentos de sangue, quando não ideologicamente comprometidos. Carlos Velasco, n'O Gládio, a propósito da nomeação de Augusto Santos Silva para a pasta da Defesa, resume:
«(...) Não por acaso aparecem agora notícias que visam desacreditar o Colégio Militar, instituição que deveria servir de exemplo para todas as escolas da Nação. O barulho que fazem em torno de uma banalidade típica de todas as escolas e que deve ser combatida constantemente pelos responsáveis, o abuso dos menores pelos maiores, é simplesmente uma pequena parte de uma campanha intensa para destruir as forças armadas portuguesas e acabar com a soberania do país.

Se a atenção dada pelos media ao ensino nas escolas públicas em geral fosse proporcional ao que se vê neste caso, o país não falava de outra coisa a não ser acabar com a escola pública como ela é hoje; um centro de promoção da estupidez, do crime, do desrespeito ao próximo e da revolução.»

22.10.09

A religião da pás IV

Prémios em espécie. Via La Yijad en Eurabia.

Obsessão

Quando a esquerda elege uma figura como inimiga a abater qualquer pessoa avisada fica a saber que a dita personagem deve ter qualidades excepcionais e que é digna, pelo menos, de um seguimento atento, eventualmente de admiração e apoio. É esse, sem dúvida, o caso de Sarah Palin. O caso mais recente de obsessão anti-Palin surge na sequência do lançamento do livro de Palin, em co-autoria com Lynn Vincent (sem pretender tê-lo escrito sozinha), aprazado para dia 17 de Novembro e que lidera, ainda antes do lançamento, a lista dos mais desejados de diversas cadeias comerciais, tendo inclusive dado origem a uma feroz competição para a sua venda ao preço mais baixo. Um grupo de esquerdistas (substantivo que dispensa adjectivação) decidiu lançar um livro com a mesma aparência e com o mesmo nome, apenas com distinto subtítulo. O livro, que consiste numa recolha de artigos críticos de Palin já publicados, procura cavalgar a onda comercial e dela tirar proveito material, para além de garantir aos seus editores o perverso prazer cumulativo de denegrir Palin e enganar compradores distraídos. Não se deixe enganar: compre já o verdadeiro.

De caminho a atalho

A discussão nos EUA acerca da reforma do sistema de saúde leva muitos a voltar-se para os sistemas públicos de saúde. Na National Review Online, Wesley Smith aborda o problema dos cuidados paliativos aplicados a partir de um protocolo algo burocrático se transformarem em homicídio por privação de assistência médica e de nutrientes, uma espécie de eutanásia dissimulada e contra a vontade dos familiares dos doentes. Maravilhas dos serviços públicos, que, no caso da saúde, acabam inevitavelmente por conduzir à necessidade de racionar, de deixar alguém de fora. Ver O Dever de Morrer.

Campanha eleitoral permanente

Não admira que não tenha tempo para representar os EUA nas comemorações da queda do Muro de Berlim.

Direitos de que humanos? (2)

aqui referimos o artigo de Robert Bernstein, fundador da Human Rights Watch (HRW), no qual Bernstein critica duramente a organização por, no que concerne à situação dos direitos humanos no médio oriente, se limitar a apontar o dedo a Israel (de maneira altamente discutível), pela sua leniência com o Hamas e o Hezbollah e pelo fechar de olhos para as violações dos direitos humanos cometidas em todos os países da região. No blogue do American Thinker, Ethel C. Fenig analisa o artigo e aponta para as razões que podem estar na origem para a escolha de Israel como alvo a abater, deixando em paz e sendo instrumental para os países árabes que cercam o estado judaico:
«(...) [T]he organization's staffers Joe Stork , who is now their Deputy Director of the Middle East and North Africa division, set up the Middle East Research Information Project (MERIP) to specifically criticize Israel while glorifying the "revolutionary potential" of Arab violence. When Middle East director Sarah Whiston journeyed to Saudi Arabia for funding, promising to further discredit Israel, there was deafening public silence. (...)»
Ou seja, uma organização em tempos dedicada à luta pelos direitos humanos procura financiamento junto de regimes eles próprios grandes violadores desses direitos para denegrir a única democracia do médio oriente - e por democracia entenda-se não apenas a escolha periódica de representantes políticos para órgãos legislativos e executivos, aos níveis nacional e local, mas também a existência de um sistema judicial autónomo, a existência de liberdade de expressão, liberdade de culto e de imprensa livre. Na origem da prostituição da HRW ao petrodólares podia estar a mera cobiça e o desprezo pelos direitos humanos, mas o caso parece ser outro: os dirigentes da organização encontram nos regimes tirânicos do médio oriente interlocutores dispostos a dar-lhes elevados montantes para que façam aquilo que já fariam, de bom grado, à borla: atacar Israel.

21.10.09

Pedofilia e zoofilia no Islão

O site La Yijad en Eurabia publica um interessante artigo sobre algumas práticas sexuais repugnantes, algumas permitidas explicitamente e encorajadas - o sexo vaginal com meninas a partir dos nove anos de idade e outras práticas sexuais com meninas de idade inferior -, outras tratadas como deleite paradisíaco - o sexo com meninos -, e outras toleradas e regulamentadas - a zoofilia. Uma observação: o artigo contém uma passagem que me parece de teor racista, a qual me repugna e da qual não partilho em absoluto. Omito-a nas citações por essa razão. A sua ocorrência na conclusão de um artigo, que me parece à parte isso bastante equilibrado, desdoura-o mas não retira forças aos argumentos nele contidos.
«Actualmente en Irán y en otros muchos países musulmanes, la edad legal para contraer matrimonio está determinada por el casamiento entre Mahoma y Aïcha. Sabido es que el Profeta tomó como esposa a Aïcha cuando esta tenía apenas 6 años y que consumó el matrimonio antes de que cumpliera los 9. En tiempos del Shah la edad legal para las mujeres estaba establecida en los 16 años. Cuando el ayatolá Jomeini tomó el poder, esta fue rebajada a los 9 años. No es necesario recordar que la penetración sexual de las niñas a esas edades tan tempranas puede dañar seriamente sus órganos reproductivos, sin hablar ya del daño sicológico que resulta de ello. Lo que en la cultura occidental resulta extremadamente chocante y reprobable en grado sumo, y es percibido como un abuso intolerable que indigna a toda conciencia normalmente constituida, en el mundo islámico es considerado algo normal y aceptable. No afirmaremos que en el islam todos los hombres aprueban y menos aún llevan a la práctica uniones de esas características tan extremas aunque estén permitidas por la ley, autorizadas por la religión y avaladas por la costumbre (...), pero lo innegable es que la mujer es considerada en todo y a lo largo de su vida un simple objeto para uso y consumo del hombre musulmán, en una situación de absoluta e insuperable subordinación que no la respeta ni la protege ni tan siquiera en su niñez. En cuanto a la pedofilia dirigida a los niños hay algo sumamente curioso en el Corán. En el libro santo de los musulmanes (el mensaje de Alá transmitido a Su Enviado Mahoma por el arcángel Yibril) se puede leer los siguiente: “Para servirles (a los moradores del Paraíso), circularán a su alrededor muchachos de formas perfectas como perlas ocultas” (sura 52:24); “Serán servidos por niños que nunca se harán mayores” (sura 56:17); “Y circularán entre ello criados jóvenes de eterna juventud. Viéndoles se les creería perlas desparramadas” (sura 76:19). Los especialistas en la materia apuntan casi al unísono a una interpretación en clave de pedofilia de estos versículos. ¿Pues alguien cree que esos jóvenes efebos descritos tan sugestivamente están a dispocisión de las mujeres musulmanas que hubieran obedecido correctamente al mensaje del islam? En un libro publicado en Egipto y que lleva por título “Pensamientos de un musulmán sobre la cuestión sexual“, el jeque Mohamed Gala Keshk hace un comentario sobre esta cuestión. El escritor afirma que aquél que resiste a la tentación de la pedofilia en la Tierra se verá recompensado en el Paraíso teniendo a su disposición adolescentes varones para su disfrute (es sin duda una manera “ingeniosa” de combatir la pedofilia en el mundo real, prometiendo recompensas ultraterrenales). La publicación de este libro provocó una crítica severa de parte de muchos lectores. La Universidad Religiosa Al-Azhar de El Cairo (una referencia en el mundo islámico) convocó un comité de examen que se tomó bastante tiempo para entregar sus conclusiones. El 22 de julio de 1984 este comité decretó que ese libro no era contrario a las enseñanzas del islam. Como vemos, esta cuestión está lejos de concitar la unanimidad entre los propios musulmanes, que parecen tener opiniones bastante encontradas. En todo caso hay un hecho innegable, que es la existencia de unos versículos del Corán bastante inequívocos, y una conclusión que no escapa una elemental reflexión sobre el tema. Y esta es que siendo esos “jóvenes de eterna juventud” prometidos como un premio celestial a la virtud, esta recompensa sólo puede contribuir a hacer más deseable la pedofilia. El hecho de asimilar el sexo con niños y adolescentes a un deleite paradisiaco habla a las claras de la pedofilia latente (reprimida o expresada) de la cultura árabo-musulmana, favorecida sin duda por la aceptada y santificada pedofilia hacia las niñas. El ayatolá Jomeini, el comendador de los creyentes, habla sin tapujos de pedofilia, y también de zoofilia. Estos son extractos de algunos de sus escritos. “El hombre puede casarse con una niña menor de 9 años, incluso si la niña toma aún el pecho. Sin embargo, el hombre no puede realizar el coito con una niña menor de 9 años. Otros actos sexuales como caricias, frotamientos, besos y sodomia están permitidos (en niñas menores de 9 años). Si el hombre realiza el coito con una niña menor de 9 años, no comete delito si esta no queda dañada permanentemente. Si la niña sufre daños irreversibles (la desflora y por lo tanto pierde todo valor comercial en una cultura en donde se venden las niñas a sus maridos por dinero o propiedades), será responsable de la existencia de esa niña durante toda su vida. Pero la niña no contará entre sus cuatro mujeres permanentes (es decir deberá mantenerla, tenerla bajo su autoridad y podrá usar de ella a su antojo, pero no tendrá el rango de esposa). En el mismo libro el padre de la Revolución Islámica de Irán dice lo siguiente: “El hombre puede tener relaciones sexuales con animales, como las ovejas, las vacas, los camellos y otros. Sin embargo debe degollar al animal después de haber alcanzado el orgasmo. No debe vender la carne a las gentes de su pueblo, pero la venta de esa carne en otros pueblos es lícita“. (Jomeini,”Tahrirolvashyleh” 4ºvolumen, Darol Orm, Gom, Irán 1990). En otro libro añade: “Si se ha cometido un acto de sodomía con una vaca, una oveja o un camello, su orina y sus excrementos son entonces impuros, e incluso su leche no puede ser consumida. Ese animal debe ser matado cuanto antes y quemado“. (Jomeini, “El pequeño Libro Verde. Proverbios del ayatolá Jomeini. Política, Filosofía, Sociedad yReligión“, pag. 47). De la lectura de los textos reseñados, sacados del Corán o de obras de señaladas autoridades islámicas, podemos sacar unas conclusiones que resultan obvias incluso para el lector menos atento y perspicaz. Sin insistir en la repugnancia que todo esto provoca en cualquier persona con el corazón bien puesto, resaltamos lo siguiente: No hay condena ni atisbo de reprobación ante esas aberrantes conductas que tienen como víctimas a las niñas de corta edad y a los animales domésticos, objetos inocentes de los desviados apetitos del hombre musulmán. Hay una aprobación sin rodeos ni complejos de la pedofilia con las niñas. Y en lo tocante a la zoofilia, no se prohibe el contacto sexual con los animales, sólo se manifiesta una preocupación de carácter higiénico (...). ¿Hace falta insistir sobre la infame catadura moral que es el sello indeleble de la cultura de los pueblos musulmanes, de la miseria espiritual de la cosmovisión islámica, de la profunda degradación de un mundo enfermo sin remedio que no tiene cabida en el concepto mismo de civilización, una religión huérfana de toda bondad y compasión humanas? No condenamos a todos los musulmanes uno por uno, ni queremos considerarlos como enemigos a todos sin excepción, pero a través de la observación, ni siquiera excesivamente profunda ni erudita del islam y sus manifestaciones culturales y sociales, queda dibujado el insalvable abismo moral y sicológico que nos separa (...). Ese mundo que calificamos de abyecto e incivilizado no tiene cabida en el nuestro. Los usos y las costumbres, los valores y los principios islámicos están fuera de nuestro universo moral, son radical e insalvablemente antagónicos a los nuestros. (...)»
O conhecimento do que é realmente o Islão é imprescindível, num contexto histórico marcado pela ofensiva, armada e não armada, das hordas maometanas, como consequência da fraqueza do Ocidente face à natureza expansionista do Islão.

Direitos de que humanos?

Via Melanie Phillips, chego a um artigo do fundador da Human Rights Watch, organização que recentemente se destacou na denúncia de putativos crimes de guerra perpetrados por Israel durante a operação Cast Lead. Aqui fica o artigo, quase na íntegra, e a recomendação de leitura do postal de Melanie Phillips supra referido:
«AS the founder of Human Rights Watch, its active chairman for 20 years and now founding chairman emeritus, I must do something that I never anticipated: I must publicly join the group’s critics. Human Rights Watch had as its original mission to pry open closed societies, advocate basic freedoms and support dissenters. But recently it has been issuing reports on the Israeli-Arab conflict that are helping those who wish to turn Israel into a pariah state. At Human Rights Watch, we always recognized that open, democratic societies have faults and commit abuses. But we saw that they have the ability to correct them — through vigorous public debate, an adversarial press and many other mechanisms that encourage reform. That is why we sought to draw a sharp line between the democratic and nondemocratic worlds, in an effort to create clarity in human rights. (...) (...) Now the organization, with increasing frequency, casts aside its important distinction between open and closed societies.

Nowhere is this more evident than in its work in the Middle East. The region is populated by authoritarian regimes with appalling human rights records. Yet in recent years Human Rights Watch has written far more condemnations of Israel for violations of international law than of any other country in the region. Israel, with a population of 7.4 million, is home to at least 80 human rights organizations, a vibrant free press, a democratically elected government, a judiciary that frequently rules against the government, a politically active academia, multiple political parties and, judging by the amount of news coverage, probably more journalists per capita than any other country in the world — many of whom are there expressly to cover the Israeli-Palestinian conflict. Meanwhile, the Arab and Iranian regimes rule over some 350 million people, and most remain brutal, closed and autocratic, permitting little or no internal dissent. The plight of their citizens who would most benefit from the kind of attention a large and well-financed international human rights organization can provide is being ignored as Human Rights Watch’s Middle East division prepares report after report on Israel. Human Rights Watch has lost critical perspective on a conflict in which Israel has been repeatedly attacked by Hamas and Hezbollah, organizations that go after Israeli citizens and use their own people as human shields. These groups are supported by the government of Iran, which has openly declared its intention not just to destroy Israel but to murder Jews everywhere. This incitement to genocide is a violation of the Convention on the Prevention and Punishment of the Crime of Genocide. Leaders of Human Rights Watch know that Hamas and Hezbollah chose to wage war from densely populated areas, deliberately transforming neighborhoods into battlefields. They know that more and better arms are flowing into both Gaza and Lebanon and are poised to strike again. And they know that this militancy continues to deprive Palestinians of any chance for the peaceful and productive life they deserve. Yet Israel, the repeated victim of aggression, faces the brunt of Human Rights Watch’s criticism. The organization is expressly concerned mainly with how wars are fought, not with motivations. To be sure, even victims of aggression are bound by the laws of war and must do their utmost to minimize civilian casualties. Nevertheless, there is a difference between wrongs committed in self-defense and those perpetrated intentionally. (...) Only by returning to its founding mission and the spirit of humility that animated it can Human Rights Watch resurrect itself as a moral force in the Middle East and throughout the world. If it fails to do that, its credibility will be seriously undermined and its important role in the world significantly diminished.»

20.10.09

Comunhão (2)

Através da Zenit, são revelados mais pormenores:
«(...) O Papa introduzirá “uma estrutura canónica que provê a uma reunião corporativa através da instituição de ordinariatos pessoais, que permitirão aos fiéis ex-anglicanos entrar na plena comunhão com a Igreja Católica, conservando ao mesmo tempo elementos do específico património espiritual e litúrgico anglicano”. (...) A figura dos ordinariatos pessoais, que não dependem das dioceses, recorda a figura da “prelatura pessoal” (a única que existe é o Opus Dei), ou os vicariatos castrenses, (dioceses sem território na qual um bispo representa a autoridade eclesiástica para os militares ou forças da ordem católicos e suas famílias, independentemente de onde se encontrem).»
Cabe realçar a capacidade da Igreja, tantas vezes acusada de ser uma instituição rígida e ancilosada, encontrar uma solução inédita, firmada na tradição e em práticas comprovadas, para fazer face a uma situação nova. Destaque ainda para o que parece ser a aquisição por parte das estruturas comunicacionais da Igreja de uma maior capacidade para gerir um dossier potencialmente polémico sem dar azo a especulações jornalísticas desinformantes.
«Um SMS enviado ao celular dos correspondentes no Vaticano anunciava de maneira inédita na tarde desta segunda-feira a conferência de imprensa com a qual a Santa Sé revelava, na manhã desta terça-feira, novas disposições de Bento XVI para acolher anglicanos que desejam entrar em comunhão plena com a Igreja Católica. É a primeira vez que se anunciava de uma maneira tão iminente um encontro com os jornalistas do prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, o cardeal William Joseph Levada. Deste modo, o director da Sala de Informação da Santa Sé, Pe. Federico Lombardi S.J., não apenas se adiantou aos meios de comunicação para dar a notícia, mas também evitou interpretações erróneas, como as que se deram em Janeiro passado com o anúncio da suspensão da excomunhão dos bispos tradicionalistas ordenados pelo arcebispo Marcel Lefebvre e a polémica sobre o bispo negacionista Richard Williamson. O SMS fazia relação a uma mensagem enviada por correio electrónico aos jornalistas na qual se explicava que o “briefing” abordaria “um tema relacionado com as relações com os anglicanos”(...). Este método de comunicação se revelou eficaz, pois o Vaticano também anunciou a notícia em sua página web (www.vatican.va), na parte dedicada à Sala de Imprensa, mas dado que o anúncio foi dado às 17h58, corria-se o risco de que a essa hora nenhum jornalista entrasse no site.

Ante o aviso do Vaticano, começaram a ser publicados em várias agências e jornais breves artigos, que em geral coincidiam em interpretar esta mensagem como o anúncio da entrada de numerosos anglicanos no seio da Igreja Católica, algo que se esperava há mais de um ano. Estas fontes, contudo, não publicaram dados sobre a iminente constituição apostólica de Bento XVI, com a qual cria a figura dos ordinariatos pessoais para acolher estes antigos fiéis anglicanos, permitindo-lhes manter suas tradições, motivo central do “briefing”. O efeito surpresa, portanto, funcionou.

Ao início do encontro com os jornalistas, Pe. Lombardi, ao apresentar o cardeal e o arcebispo, com um sorriso, reconheceu que nesta ocasião a Sala de Imprensa se antecipou aos media. (...)»

Comunhão

A Santa Sé acolhe os anglicanos que procuram aprofundar a união com a Igreja Católica sem abdicar da tradição anglicana. Via Vatican Information Service.

Pós-racial

e pós-partidário:
«Voters in this small city [Kinston, N.C] decided overwhelmingly last year to do away with the party affiliation of candidates in local elections, but the Obama administration recently overruled the electorate and decided that equal rights for black voters cannot be achieved without the Democratic Party. (...) The Justice Department's ruling (...) went so far as to say partisan elections are needed so that black voters can elect their "candidates of choice" - identified by the department as those who are Democrats and almost exclusively black. The department ruled that white voters in Kinston will vote for blacks only if they are Democrats and that therefore the city cannot get rid of party affiliations for local elections because that would violate black voters' right to elect the candidates they want. (...)»
Só me ocorre uma maneira de tornar a escolha dos eleitores, independentemente da raça, ainda mais fácil: extinguir todos os outros partidos e instaurar um regime de partido único. Afinal, seguiria a tendência que vem sendo definida por esta administração. Via American Thinker Blog e Hot Air.

17.10.09

Videoteca do Islamismo: "o Islão conquistará"

Um tribunal de recurso britânico reverteu a proibição imposta a Gert Wilders de entrar no Reino Unido. Eis uma reportagem cobrindo a recepção que alguns fiéis da "religião da paz" lhe dedicaram, de cujas pias palavras destaco alguns excertos:
«No Islão a pena para quem insulta o profeta é a pena capital. E ele devia aprender a lição de Theo Van Gogh e outros que enfrentaram a pena capital. (...) O profeta disse: "àquele que insultar qualquer um dos profetas, matai-o".» «Estamos aqui para ensinar uma lição a este cão [Wilders](...). Este cão é a voz aberta da democracia. (...) Onde quer que ele vá, o Islão irá, o Islão dominará o leste do leste e o oeste do oeste, por isso, onde quer que ele se esconda, o Islão será implantado - Allahu akbar - o islão virá e conquistará o RU, conquistará a Holanda e conquistará Roma, conquistará o mundo. (...)» «Se estivessemos num estado islâmico, a cabeça dele estaria num pau.»
Via Jihad Watch. Addendum: o Gates of Vienna contrapõe a estes senhores a conferência de imprensa de Wilders proferida no interior do parlamento para fugir à fúria da turba islâmica, numa cabal demonstração da existência de fundamento para a chamada de atenção feita por Wilders, entre outros, para uma relação entre violência e intolerância e o Islão e o Corão.

16.10.09

Qual muro?

O príncipe da paz vai faltar às comemorações da queda do Muro de Berlim fazendo-se representar pela Grã-Duquesa Rodham-Clinton. Os que o julgam um socialista mal disfarçado, não devem ter ficado surpreendidos. Via Hot Air.

15.10.09

Invasão em câmara lenta

Aproveitando a imagem de outro acontecimento nefasto para o Ocidente, a federalização da Europa - a qual, aliás, pode vir a facilitar estoutra ameaça - julgo poder afirmar que a imigração massiva proveniente dos países islâmicos é nem mais nem menos que uma invasão em câmara lenta. Os registos de muçulmanos instigando os seus correlegionários a tomar pacificamente a Europa e a América são abundantes. Neste caso o alerta parte de um cristão que se apercebeu da ameaça através de relatos de muçulmanos convertidos ao cristianismo.

O príncipe da paz?

De todos os títulos messiânicos, príncipe da paz (Isaías 9,5) parece ser o que, segundo os mais delirantes apoiantes de Obama, melhor se lhe adequa, pela sua aparente disposição para lidar com todos os confessos adversários da América e da civilização ocidental através do diálogo, contra todas as evidências de que, com alguns oponentes, não é através do diálogo que se pode encontrar uma solução satisfatória. Perante este pretenso usurpador, até a feroz Natureza vacila e recua. Via Cachimbo de Magritte.

Um mundo menos tenso

O comité Nobel apresentou como justificação para a atribuição do Prémio Nobel da Paz ao presidente norte-americano Barak Hussein Obama o seu contributo para um mundo menos tenso. A conclusão só pode ser que o comité Nobel e Obama não são deste mundo, do mundo que se prepara para assistir impassivo à aniquilação pela força de uma nação.

Expondo a mentira

Obama não é um simples mentiroso; é, ele próprio, uma mentira. Como afirma Ed Morrissey no Hot Air, a questão não é Obama ser a favor ou contra os casamentos entre pessoas do mesmo sexo, mas sim a sua propensão para proferir afirmações irremediavelmente contraditórias dependendo de a quem se dirige: perante uma audiência evangélica é contra; perante um grupo de defensores dos direitos dos homossexuais é a favor.

"Keep America Safe"

Destacados conservadores lançam plataforma de intervenção na área da defesa externa norte-americana. Eis o video de apresentação, expondo as contradições entre os princípios anunciados e os passos concretos dados (ou por dar) pelo presidente Obama na política externa e de defesa.

11.10.09

Reconquistar Al-Andalus

Os jihadistas são sinceros quanto às sua visão do que são as suas obrigações religiosas, quanto aos seus métodos e às suas intenções. Acredite quem quiser.
«Al Qaeda del Magreb Islámico (AQIM, en inglés), la sucursal de Al Qaeda en el norte de África, acaba de publicar un comunicado en foros islamistas radicales anunciando la creación del Instituto de Producciones Mediáticas Al Andalus, un órgano de propaganda que nace con el principal objetivo de “restaurar la tierra islámica usurpada” en España. (...) La importancia que AQIM concede a la recuperación de los territorios de Al Andalus, actual España, queda patente con la mención explícita en el nombre de su nuevo organismo mediático. “¿Por qué Al Andalus? Porque es el paraíso musulmán perdido, un reino de ocho siglos, cuando los musulmanes establecieron la religión y portaron la bandera de la yihad, permitiendo la llegada de Dios a la tierra”, explica en el comunicado la organización terrorista. Y prosigue: “El año 1492 se produjo la caída, cuando los cruzados españoles la ocuparon debido al fracaso de los musulmanes con respecto a la yihad”. “La yihad”, recuerda AQIM, “es una obligación para la nación islámica desde hace seis siglos,desde que se produjo la caída de la primera ciudad de Al Andalus. No lo es desde la ocupación de Palestina por los judíos, o la ocupación de Irak, Afganistán y Somalia por los cruzados, sino desde la caída de Al Andalus. La yihad es una obligación desde entonces (1492), cuando Granada cayó”. En el documento, AQIM aprovecha para “recordar a los musulmanes en general y en particular al pueblo de Marruecos, el cual tiene su historia estrechamente vinculada a Al Andalus, la hipótesis de la yihad y cómo cada musulmán debe luchar por Dios hasta restaurar cada pedazo de la tierra islámica usurpada”. La creación del Instituto tendrá consecuencias inmediatas en la amenaza terrorista que se cierne sobre España. Manuel R. Torres, profesor de la Universidad Pablo de Olavide de Sevilla experto en terrorismo islamista y autor de El eco del terror, un estudio en profundidad de la propaganda yihadista, asegura que el anuncio supone “un impulso de la estrategia comunicativa de AQIM, que hasta ahora estaba menos desarrollada que su capacidad logística u operativa”. “El nuevo Instituto, que con la inclusión de Al Andalus en su nombre da una idea del simbolismo que tiene España para el yihadismo, multiplicará la aparición de comunicados sobre intereses españoles. Es perfectamente posible que comiencen a aparecer vídeos monográficos de Al Qaeda instigando atentados contra España”. El comunicado presenta también el logotipo del nuevo brazo de AQIM, que desde ahora servirá de certificado de todos las comunicaciones del grupo terrorista.»

URSSE - ano zero (2)

«(...) Supporters of the Lisbon Treaty say its purpose is to cement European integration by “streamlining” decision making. But in its essence, the Lisbon Treaty, which has been called a “slow motion coup d’état,” is all about the centralization of political power by an unelected ruling clique in Brussels who desire to rule Europe free from the constraints of democracy. (...) European strategists have long been frustrated by Europe’s inability to speak with one voice a debilitating weakness that often neuters Europe’s economic and political weight on the global stage (...). The Lisbon Treaty is designed to remedy this deficiency by imposing a European president and foreign minister at the top of the European edifice. (...) By giving unelected EU bureaucrats jurisdiction over questions of war and peace, the Lisbon Treaty will usurp the national prerogatives of its member states on the use of military force. (...) The Lisbon Treaty will make Europe more centralized and far less democratic than it already is. (...) The history of European integration is a textbook case in how a simple economic treaty can be gradually transformed into an all-encompassing non-democratic supranational federal leviathan. (...)»

7.10.09

Escolha acertada

Este é um dos quadros que decora a Casa Branca na era de Obama.
"I think I'll ... " de Ed Ruscha.
Segundo o New York Times, o quadro aborda o tema Indecisão. Via Hot Air.

Da Turquia

Duas notícias: Erdogan afirma querer restaurar o poderio do Império Otomano e, é claro, viver em paz com todo o mundo. Espera-se que não seja a paz otomana, a dos dervishes, a paz das valas comuns arménias, búlgaras, etc. Manifestantes queimam bandeiras de Israel. Grande ideia, a adesão da Turquia à URSSE. Via Jihad Watch.

5.10.09

URSSE - ano zero

Melanie Phillips reflecte sobre o dilema com que David Cameron e o Reino Unido se deparam - e, na verdade, todos os cidadão da UE.
«(...) If this constitution comes into force, the EU will be changed, unalterably and for ever, into a wholly new entity: a 27-nation superstate with no democratic legitimacy which will nevertheless rule our lives - and, in all probability, with Tony Blair as its President. (...) [I]f this constitution comes into effect, Britain and the other EU member states will no longer be self-governing nations. Foreign policy, defence, social, economic and welfare policies, immigration, internal security — every national interest will be subordinated to this new anti-democratic entity. As such, ‘President’ Blair would be committing the single most treacherous act of all towards his own country — taking away its own democratic power of self-government. And as a zealot whose aim has always been to supersede the nation state by trans-national bodies which promise the arrival of the brotherhood of man, we can be sure that ‘President’ Blair would make full use of the despotic powers of the EU constitution to impose upon us all a frightening degree of uniformity and control. (...) Frankly, unless the Lisbon treaty is stopped, there is little point in Cameron or anyone else busting a gut to win the General Election, since Parliament will be reduced to the status of Westminster regional council in the empire of Euroland. (...) Indeed, even if he did hold a referendum on the Lisbon treaty and Britain voted ‘no’, this would still leave the crux of the problem unaddressed. For even without the constitution, the EU has already paralysed our ability to govern ourselves in myriad different ways. (...) From fishing bans to heavy-goods lorries, from extradition orders to low-energy light-bulbs, British governments can no longer act in this country’s national interest but must defer to the diktats of EU bureaucrats. Cameron says he wants to be in a European Union of nations trading with each other, not a political union. But that’s not what the EU is. It’s a political project to create a unified superstate. And the momentum for that is unstoppable. If we don’t want to be part of that, then we have to come out of the EU altogether. (...)»
Com efeito, parece já não haver uma terceira opção: com a entrada em vigor do Tratado de Lisboa e com a constituição de facto de um super-estado europeu, ou nos conformamos com o processo federalista ou saímos da União. Não tinha que ser assim - uma união de países livres foi bem sucedida e podia continuar a sê-lo -, mas é este o ponto em que estamos.

Recurso a Vaclav Klaus (2)

Segundo noticia o Times Online, Klaus não parece estar disponível para empatar o processo até uma suposta vitória dos tories nas próximas eleições em Inglaterra. Diz, com razão, que deviam ter pensado nisso antes. Afinal, estão fortemente representados no parlamento inglês e sem o seu voto favorável o tratado não teria sido aprovado.
«The last hurdles for the Lisbon treaty — and to Tony Blair’s chance of becoming Europe’s first president — seemed to fall away yesterday when the Poles pledged to sign and the Czech President warned David Cameron that it was “too late” for him to stop the document taking effect. Vaclav Klaus signalled that he would pass the treaty once it had been reassessed by the Czech Constitutional Court, a process which could take some weeks but is unlikely to last until May or June, when Mr Cameron hopes to take power and then hold a referendum. (...) EU leaders hope to decide upon both their new president and foreign minister, the position of High Representative also created by the treaty, at their summit in Brussels at the end of this month. The decisions could well be provisional, however, pending President Klaus’s final assent. The Czech Constitutional Court will announce in two weeks’ time a timetable for its latest inquiry, demanded by senators close to President Klaus and widely seen as a delaying tactic. (...) Asked after an anti-treaty march in Prague whether he had a message for Britain, President Klaus said: “I am afraid that the people of Britain should have been doing something really much earlier and not just now, too late, saying something and waiting for my decision.” (...)»
O golpe está consumado. Aclamemos a fundação da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas da Europa, com presidente e ministro dos negócios estrangeiros (não eleitos por sufrágio universal), com rede diplomática e tudo.
«(...)Besides the two new jobs, the treaty creates an External Action Service for the EU — effectively a Foreign Office, with embassies around the world. (...)»
Como ontem adiantámos, as pressões sobre Klaus são imensas, de fora e de dentro da República Checa.
«(...) Jan Fischer, the Czech Prime Minister, will attend talks in Brussels on Wednesday designed to keep up the pressure on his President to ratify. (...)»

Tudo se explica

Parece ter sido encontrada a explicação para a não selecção de Chicago como cidade organizadora das olimpíadas de 2016, razões tão profundas e graves que as intervenções do presidente Obama e da primeira-dama não foram suficientes para superar.
«(...) President Obama could not undo in one year the resentment against America that President Bush and others built up for years (...)»
Via Hot Air.

"Pega numa viola, toca três acordes..."

A não perder as declarações feitas domingo por Rui Rio em reacção ao comício festa do PS realizado na véspera com as pessoas da "cultura" do Porto. Salte para os 18:50 minutos e divirta-se.

4.10.09

Obama ultrapassa as expectativas

Se alguém pensou que as nomeações de Holdren para czar da Ciência e de Van Jones para czar dos Empregos Verdes (já para não referir Cass Sunstein, do qual ainda não falámos aqui) tinham sido decisões pontuais e infelizes de um presidente inexperiente, a nomeação de Kevin Jennings como czar das Escolas Seguras e Livres de Drogas pode começar a revelar, mais que inexperiência e descuido, as relações do presidente com os movimentos subversivos mais marginais. É que Jennings é conhecido nos EUA pela sua acção na Gay, Lesbian and Straight Educational Network (GLSEN) promovendo no sistema escolar, desde os primeiros anos de escolaridade, a agenda gay, pregando as queer theories, as quais postulam que a identidade sexual humana é uma mera construção social, sem qualquer relação com as bases biológicas e que uma boa educação deve levar os jovens a questionar, por todos os meios, a sua identidade sexual. Via Gates of Vienna, onde se pode ver uma notícia sobre a matéria em video.

Recurso a Vaclav Klaus

Depois da adopção por via não referendária na maioria dos países da UE do Tratado de Lisboa e da sua aprovação pelos irlandeses – à segunda tentativa e na sequência de enormes pressões, que chegaram à ameaça, mais ou menos directa, de expulsão da Irlanda da UE, e de uma campanha que envolveu recursos financeiros de monta, provenientes do tesouro irlandês e do orçamento da UE –, Vavlav Klaus, o presidente checo, é o próximo obstáculo com que os federalistas europeus se deparam. O Tratado foi aprovado pelas duas câmaras parlamentares checas, mas Klaus recusou-se, até ao momento, a assinar o documento. Entretanto, um grupo de senadores checos requereu ao tribunal constitucional a avaliação da constitucionalidade do documento. Um grupo de cidadãos europeus decidiu expressar o seu apoio a Klaus e a pedir-lhe que se mantenha firme na sua decisão de não assinar o Tratado, resistindo às intensas pressões provenientes de todos os quadrantes que se adivinham. Para o efeito, criaram um site, uma página no Facebook e lançaram uma petição. Já que não tivemos oportunidade de manifestar a nossa posição face a esta constituição travestida, temos agora a oportunidade de nos opor ao Tratado através da pessoa de Klaus.
(Fonte da imagem: Politically Incorrect.)
Via Gates of Vienna.

3.10.09

Aliança EUA-OCI

No seu recente discurso na sede da ONU, o presidente Obama apresentou o ingresso dos EUA no Conselho dos Direitos Humanos daquela instituição como um passo no sentido de tornar um país decente, depois de séculos de imperialismo e outros crimes ignóbeis que ele, agora se prepara para reparar. Pois parece que a emenda efectiva promete ser pior que a falta putativa: o Conselho dos Direitos Humanos da ONU é dominado pela Organização da Conferência Islâmica em conluio com países que partilham com os islâmicos a feroz defesa dos direitos humanos, como Cuba, Venezuela, Bielorrússia et alia. O ingresso dos EUA reforça as lamentáveis decisões passadas e legitima as futuras. Como se isso fosse pouco, os EUA acabam de se associar ao Egipto numa proposta para criminalizar "qualquer defesa de ódio nacionalista, racial ou religioso que constitua incitamento à discriminação, hostilidade ou violência" e "as descrições estereotipadas das religiões e de grupos raciais". Robert Spencer, no Jihad Watch, explica com clareza o que isto, na prática, quer dizer:
«(...) [N]egative stereotyping of religions and racial groups," (...) is of course an oblique reference to accurate reporting about the jihad doctrine and Islamic supremacism - which is always the focus of whining by the Organization of the Islamic Conference and other groups about negative "stereotyping" of Islam. (...) And the worst aspect of this and all such measures is that the "Incitement" and the "hatred" are in the eye of the beholder. The powerful can decide to silence the powerless by classifying their views as hate speech. (...)»
Em suma, os países da OIC, à cabeça do Conselho dos Direitos Humanos da ONU, aliados aos EUA liderados por Obama, preparam-se para condenar por incitamento ao ódio e à discriminação racial os jornalistas, académicos e blogueres que se atreverem a denunciar os incitamentos ao ódio, à discriminação e à violência racial inspirados pelo Islão:
«(...) matai os idólatras, onde quer que os acheis; capturai-os, acossai-os e espreitai-os; porém, caso se arrependam, observem a oração e paguem o zakat, abri-lhes o caminho. (...)»

2.10.09

Turcos não querem vizinhos "infiéis"

Esta notícia publicada num jornal holandês, a cuja tradução temos acesso através do inestimável Gates of Vienna, dá conta de uma sondagem realizada na Turquia para avaliar a disposição dos turcos face aos "infiéis" e aos judeus:
«Nearly half of the respondents indicated that they think Jews are not loyal to the Turkish state. In Turkey there are Jewish, Armenian, and Greek citizens who were officially recognized as minorities under the Treaty of Lausanne in 1923. That treaty was a formal end to the Greek-Turkish War (1921-1922). (...) The poll also showed that 57 percent of Turkish respondents do not want non-Muslims to work in the national intelligence service, and 55 percent would rather not see them in the judiciary. This applies to a lesser extent to local positions, scientific bodies, and medical centers.»
Os resultados suscitam várias conclusões. O que me ocorre dizer é que os turcos mantêm alguma sanidade em relação à necessidade de preservar a identidade nacional e de acautelar a segurança do estado; e que deixar a Turquia entrar na UE faria o que parece impossível: torná-la uma instituição ainda mais perigosa. Recomenda-se uma leitura, mesmo que rápida, dos comentários ao postal em causa.