A repetição de um acto desta natureza não pode deixar de indignar todos os que se preocupam com a difícil situação dos palestinianos forçados, pelas organizações que afirmam defender os interesses da população árabe da zona, a viver em campos de refugiados com o intuito de perpetuar uma situação vantajosa para os inimigos de Israel no principal campo de batalha no conflito israelo-árabe: o palco mediático. Mas não só as pessoas que se preocupam com os direitos e a dignidade do seu próximo têm razões para estar indignadas. Os jovens do Bloco de Esquerda e da Juventude Comunista também deviam estar, porque aos jovens palestinianos não é permitido, pelas organizações apoiadas por aquelas forças políticas ― não por Israel, note-se ―, participar em acampamentos e festas como as que os jovens sinistrogiros por cá organizam e frequentam. Na prática, Gaza vive um bloqueio total ao gozo da vida efectuado pelo Hamas. Em resposta, os aprendizes dos democidas Trotsky e Estaline, os berloques e jcps, respectivamente, deviam, em sinal de protesto, rumar a Gaza ― pela fronteira sul, com o Egipto ― e organizar um acampamento-festa-protesto como os que por cá fazem, para mostrar aos jovens palestinianos e aos reaccionários do Hamas como é que se usam vibradores.
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