1.7.10

Hamas volta a destruir campo de férias em Gaza

Via Melanie Phillips, chega-nos a notícia de que islamitas, alegadamente ligados ao Hamas, destruíram, pela segunda vez em poucas semanas, um campo de férias do organismo das Nações Unidas responsável pela assistência humanitária na zona, a UNRWA (U.N. Relief and Works Agency for Palestinian Refugees), onde os jovens palestinianos poderiam conviver entre si e conhecer algo do mundo ― para além da propaganda genocida com que são intoxicados ―, o que parece ser um problema para os zelosos islamitas:

«Last night, 25 armed, masked men set fire to a U.N. summer camp at a beach in Nuseirat, Gaza, destroying inflatable pools and tents and roughing up a group of guards protecting the facility. It was the second attack on a U.N. recreation facility in just over a month. On May 23, a group of 30 masked, armed men set fire to another U.N. summer camp facility under construction in Gaza City. They also threatened to kill the U.N.'s top relief official in Gaza.

U.N. officials told Turtle Bay they don't know who attacked the recreation facilities but they suspect the vandals are Islamic extremists who object to programs that allow boys and girls to jointly swim, play volleyball, and learn about the arts, theater and other cultural activities. (...)»

A repetição de um acto desta natureza não pode deixar de indignar todos os que se preocupam com a difícil situação dos palestinianos forçados, pelas organizações que afirmam defender os interesses da população árabe da zona, a viver em campos de refugiados com o intuito de perpetuar uma situação vantajosa para os inimigos de Israel no principal campo de batalha no conflito israelo-árabe: o palco mediático. Mas não só as pessoas que se preocupam com os direitos e a dignidade do seu próximo têm razões para estar indignadas. Os jovens do Bloco de Esquerda e da Juventude Comunista também deviam estar, porque aos jovens palestinianos não é permitido, pelas organizações apoiadas por aquelas forças políticas ― não por Israel, note-se ―, participar em acampamentos e festas como as que os jovens sinistrogiros por cá organizam e frequentam. Na prática, Gaza vive um bloqueio total ao gozo da vida efectuado pelo Hamas. Em resposta, os aprendizes dos democidas Trotsky e Estaline, os berloques e jcps, respectivamente, deviam, em sinal de protesto, rumar a Gaza ― pela fronteira sul, com o Egipto ― e organizar um acampamento-festa-protesto como os que por cá fazem, para mostrar aos jovens palestinianos e aos reaccionários do Hamas como é que se usam vibradores.

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