13.6.10

Obama confidencia ser muçulmano

Esta é daquelas entradas que me expõe a ser acusado de estar a delirar, de estar louco de ódio ou raiva ao ponto de interpretar delirantemente os sinais que nos vão chegando dos EUA. Não me importo de correr esse risco, porque segui muito de perto a campanha presidencial americana em 2008, li muito sobre a história pessoal e política de Obama, vi como os media se escusaram de cumprir o seu dever de investigar a fundo o candidato e de informar os norte-americanos. Embora nada de concreto e incontestável se pudesse dizer de Obama que desaconselhasse em absoluto a sua eleição ― apesar da sua visão socialista e idealista/pós-modernista da sociedade fosse alarmante ―, ficou da campanha uma impressão, logo confirmada desde o início da presidência, de que não se podia confiar neste homem. Leio hoje esta entrada do Atlas Shrugs, na qual se dá conta de um relato do embaixador egípcio nos EUA segundo o qual Obama lhe terá dito que «é muçulmano, que é filho de um muçulmano, neto de um muçulmano, que todos os seus irmão no Quénia são muçulmanos e que é simpatizante da causa islâmica» (tradução nossa). Desafio os leitores a ler a referida entrada do Atlas Shrugs e a escrutinar por si próprio a lista de acontecimentos relevantes para este caso que Pamela Geller. É, de facto, uma história em que é difícil acreditar. Mas será impossível? Da entrada de Geller, colo apenas a citação Raymond Ibrahim sobre taqiyya:
«Al-Tabari's (d. 923) famous tafsir (exegesis of the Koran) is a standard and authoritative reference work in the entire Muslim world. Regarding 3:28, he writes: "If you [Muslims] are under their [infidels'] authority, fearing for yourselves, behave loyally to them, with your tongue, while harboring inner animosity for them. … Allah has forbidden believers from being friendly or on intimate terms with the infidels in place of believers — except when infidels are above them [in authority]. In such a scenario, let them act friendly towards them." Regarding 3:28, Ibn Kathir (d. 1373, second in authority only to Tabari) writes, "Whoever at any time or place fears their [infidels'] evil may protect himself through outward show." As proof of this, he quotes Muhammad's close companion, Abu Darda, who said, "Let us smile to the face of some people [non-Muslims] while our hearts curse them"; another companion, al-Hassan, said, "Doing taqiyya is acceptable till the Day of Judgment [i.e., in perpetuity].»
Para compreender melhor o alcance da doutrina da taqiyya, não deixe de ler o artigo de Raymond Ibrahim no Middle East Quarterly (aqui em francês).

4 comentários:

Francisco Vilaça Lopes disse...

Bombástico!

Luís Cardoso disse...

Ninguém liga, Francisco.
Eu acho que se o homem marcasse uma conferência de imprensa e dissesse alto e bom som que é muçulmano continuaria a haver quem não acreditaria.

Jose disse...

Aqui está a reportagem com a fonte da Atlas Shrugs, a revista israelense Israel Today, leiam.

http://timedecristo.wordpress.com/2010/06/18/barack-obama-muculmano/

Luís Cardoso disse...

Caro José,
obrigado pela hiperligação.
Deixei um comentário na entrada do Time...