8.8.10

Descriminar para proteger

Pipes analisa o fenómeno do terrorismo islâmico com origem no Reino Unido e chama a atenção para a necessidade de usar medidas de segurança reforçadas para os muçulmanos, independentemente da sua nacionalidade, raça, sexo. Medidas deste tipo, por mais impopulares que sejam, têm uma base segura na estatística e na investigação sobre terrorismo.

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A maior e mais demorada investigação sobre terrorismo realizada na Grã-Bretanha terminou no mês passado com a condenação de três muçulmanos britânicos. A conspiração de 2006 envolvia explodir aviões de passageiros com rotas transatlânticas na esperança de matar até 10.000 pessoas. Essa quase catástrofe nos faz lembrar de forma dolorosa do perigo global apresentado pelo Islã radical baseado no Reino Unido.

A Heritage Foundation chama o islamismo britânico de "uma ameaça direta à segurança" dos Estados Unidos e The New Republic considera-o "a maior ameaça à segurança dos Estados Unidos." As autoridades concordam. O secretário do interior britânico compilou um dossiê em 2003 reconhecendo que o seu país proporciona uma "base importante" ao terrorismo. Um estudo da CIA de 2009 concluiu que cidadãos nascidos na Grã-Bretanha de descendência paquistanesa (que podem entrar livremente nos Estados Unidos com base no Programa de Isenção de Visto) constituem a fonte mais provável de terrorismo contra os Estados Unidos.

O London's Centre for Social Cohesion dirigido pelo excelente Douglas Murray verifica, atualiza e documenta esses relatórios, acaba de publicar uma obra com 535 páginas, Islamist Terrorism: The British Connections, escrita por Robin Simcox, Hannah Stuart e Houriya Ahmed. Ela consiste primordialmente de informações biográficas detalhadas de dois tipos de criminosos que ela chama de "crimes relacionados ao islamismo" ou IROs – significando ocorrências em que as evidências apontam a fé islamista como principal motivadora.

A maioria dos IROs, em resumo, é perpretada basicamente por muçulmanos comuns cujas mentes sofreram uma lavagem cerebral por meio da consistente e poderosa ideologia do islamismo. Tem-se a esperança de que o número de terroristas esteja limitado a psicopatas, assim o problema seria menos difícil de ser confrontado e eliminado.

Os dois terroristas suicidas britânicos que atacaram uma casa noturna em Tel-Aviv.

O Serviço de Segurança da Grã-Bretanha estima que mais de 2.000 residentes representam hoje uma ameaça terrorista, o que implica não apenas que o "pacto de segurança" que outrora protegia parcialmente o Reino Unido de ataques vindos de seus próprios muçulmanos está extinto há muito tempo, mas que o Reino Unido pode enfrentar a pior ameaça terrorista interna de qualquer país ocidental salvo Israel.

Essa documentação sugere várias questões: Primeira, quanto tempo ainda vai levar até que as autoridades britânicas compreendam que a sua política atual – tentar melhorar as condições materiais dos muçulmanos e ao mesmo tempo aplacar os islamistas – deixa escapar a questão fundamental da ideologia? Segundo, as evidências até agora tendem a apontar no cômputo geral que os IROs fortalecem a causa islamista na Grã-Bretanha; será que continuará a ser essa a norma, ainda que a violência persista ou será que os IROs irão no final sofrer um retrocesso?

E por último, o que terá que acontecer em termos de destruição para que os governos (não o do Reino Unido) se concentrem nos procedimentos de entrada em seus países de um ou dois porcento dos britânicos dos quais os criminosos exclusivamente derivam – a população muçulmana? Por mais desagradável que seja esse enfoque, é melhor que ser explodido no ar.

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