2.12.09

A irrelevância da maioria pacífica

Uma contestação habitualmente utilizada por aqueles que, de boa fé, não querem crer no perigo que a expansão islâmica no Ocidente constitui para a nossa civilização é que apenas uma minoria extremista de muçulmanos, que não representa o Islão, constitui uma ameaça. A contestação compreende uma falsidade e uma irrelevância. A falsidade: o Islão ortodoxo é expansionista, conquistador e violento, conforme o demonstra a história e o atestam as suas escrituras. Mas é a segunda parte da contestação que quero abordar aqui. Num breve artigo, publicado na FrontPageMag.com, Paul Marek aponta para a irrelevância da minoria pacífica que, supostamente, constitui o Islão:
«(...) We are told again and again by "experts" and "talking heads" that Islam is the religion of peace, and that the vast majority of Muslims just want to live in peace.
Although this unquantified assertion may be true, it is entirely irrelevant. It is meaningless fluff, meant to make us feel better, and meant to somehow diminish the specter of fanatics rampaging across the globe in the name of Islam. The fact is, that the fanatics rule Islam at this moment in history. It is the fanatics who march. It is the fanatics who wage any one of 50 shooting wars world wide. It is the fanatics who systematically slaughter Christian or tribal groups throughout Africa and are gradually taking over the entire continent in an Islamic wave. It is the fanatics who bomb, behead, murder, or honor kill. It is the fanatics who take over mosque after mosque. It is the fanatics who zealously spread the stoning and hanging of rape victims and homosexuals. The hard quantifiable fact is, that the "peaceful majority" is the "silent majority" and it is cowed and extraneous.
Communist Russia was comprised of Russians who just wanted to live in peace, yet the Russian Communists were responsible for the murder of about 20 million people. The peaceful majority were irrelevant. China's huge population was peaceful as well, but Chinese Communists managed to kill a staggering 70 million people. The Average Japanese individual prior to World War 2 was not a warmongering sadist. Yet, Japan murdered and slaughtered its way across South East Asia in an orgy of Killing that included the systematic killing of 12 million Chinese civilians; most killed by sword, shovel, and bayonet. And, who can forget Rwanda, which collapsed into butchery. Could it not be said that the majority of Rwandans were "peace loving". History lessons are often incredibly simple and blunt, yet for all our powers of reason we often miss the most basic and uncomplicated of points. Peace-loving Muslims have been made irrelevant by the fanatics. Peace-loving Muslims have been made irrelevant by their silence. Peace-loving Muslims will become our enemy if they don't speak up, because like my friend from Germany, they will awake one day and find that the fanatics own them, and the end of their world will have begun. Peace-loving Germans, Japanese, Chinese, Russians, Rwandans, [Serbs], Afghans, Iraqis, Palestinians, Somalis, Nigerians, Algerians, and many others, have died because the peaceful majority did not speak up until it was too late. (...)»

2 comentários:

Daniel Azevedo disse...

Caro Luis

Este seu blog é uma verdadeira entifada! :)

"A contestação compreende uma falsidade e uma irrelevância.
A falsidade: o Islão ortodoxo é expansionista, conquistador e violento, conforme o demonstra a história e o atestam as suas escrituras."

Qualquer religião na sua ortodoxia é expansionista, pois quer ter cada vez mais fieis e assim não desaparecer.
E depois, o que é que designa por Islão ortodoxo?
Há várias correntes! E a interpretaçãodo corão é feita através da tradução de textos em árabe arcaico, que até os estudiosos da matéria têm dúvidas. O exemplo do véu é interessante! A palavra que alguns acreditam ser "veu" no Corão pode significar varias coisas: cortina, quarto, recato e véu (naturalmente).

Quanto à historia do Islão, não se está antes a referir à história do Império Otomano? É que a meu ver a história do império romano, após Constantino,não é o mesmo que a história do cristianismo. E quantas guerras se travaram em nome de Cristo? Quantos foram mortos por pensarem um bocado diferente da "ortodoxia".


E há uma coisa nestas discussões que me faz gelar o sangue, pois sei onde leva: colocar etiquetas nas pessoas!

Cumprimentos

Luís Lopes Cardoso disse...

Seja bem-vindo!

"Qualquer religião na sua ortodoxia é expansionista"
Falso: o judaísmo não é prosélito. As pessoas podem querer converter-se e fazê-lo, mas os judeus não tentam converter pessoas de outras fés.
O proselitismo cristão é chato mas não mata; aspira à universalidade mas não a impõe pela força.
Tudo no Islão é expansionista: a poligamia, as normas sobre casamentos com pessoas de outros credos, as conversões forçadas, a dhimmitude; e, depois de convertido, não se pode sair, sob pena de morte.
Conhece outra religião assim?

Não me estou a referir ao império Otomano.
Não quero fazer contagens de mortos.
Dir-lhe-ia apenas, ao que a guerras santas diz respeito, que o Islão é belicoso desde o princípio e nunca deixou de o ser até aos dias de hoje.

Eu não coloco etiquetas em ninguém. Observo comportamentos e os seus fundamentos, detecto tendências e probabilidades de se repetirem.
O meu problema é com o Islão, não com os muçulmanos.

Já que aceitou o meu convite para passar por aqui, aceite também a minha sugestão: não perca muito tempo com os meus postais, que são, na sua maioria, chamadas de atenção para coisas que descubro noutros sítios (eu estou em fase de formação); vá aos links ou aos destaques e leia, p.e., o Jihad Watch, entre outros.

Fiquei a pensar numa coisa que o Daniel disse, concretamente sobre a violação dos direitos humanos na cultura ocidental; faz-me espécie que o Daniel seja capaz de ver a violação dos direitos humanos no Ocidente e não se dê conta de que a própria noção de direitos humanos teve origem e tem como seu único espaço de verdadeira afirmação o mundo ocidental. O documento que consagra os direitos humanos, a declaração universal, é tudo menos universal. Eu desconhecia até há pouco tempo que os países islâmicos são signatários de uma declaração alternativa, a declaração do Cairo: http://en.wikipedia.org/wiki/Cairo_Declaration_on_Human_Rights_in_Islam.

Aceite mais duas sugestões. Penso fazer um postal sobre estes assuntos, mas não tenho tempo:
Este explica o conceito de fitna:http://www.politicalislam.com/blog/fitna-and-the-kafir-december-1-2009/

Este analisa a perplexidade de um padre maltês ao ouvir um imam que conhecia de longa data e que considera(va?) moderado dizer em público que não percebia qual é o problema de amputar as mãos de um ladrão:http://www.jihadwatch.org/2009/12/fitzgerald-father-rene-camilleri-and-the-belated-shock-of-recognition.html

Volte sempre,