20.3.10

Joseph Bento XVI Ratzinger ouve Joseph Haydn no dia de S. José

In Zenit:
«A Santa Sé felicitou Bento XVI hoje pelo dia do seu onomástico, a solenidade de São José, com o concerto “As últimas sete palavras de Cristo”, de Joseph Haydn, que tinha o mesmo nome de batismo do Papa.

O concerto, realizado na Sala Clementina do Vaticano, apresentou a versão dirigida pelo músico espanhol José Peris Lacasa (Maella, Zaragoza, 1924), a quem o Papa dedicou sua agradecida saudação e com quem, no final, teve um diálogo intenso.

A obra musical, uma das maiores do século, de 900 compassos, nasceu do trabalho confiado a Haydn por alguns ilustres espanhóis de Cádiz, que se reuniam em uma caverna para celebrar de maneira especial a Semana Santa.

As palavras de Jesus voltaram a ressoar junto ao túmulo do apóstolo Pedro

No final do concerto, o Santo Padre (...) apresentou a obra de Haydn como um exemplo, “entre os mais sublimes, de como é possível unir arte e fé”.

Constatando como a inspiração do compositor se baseia no Evangelho, o Bispo de Roma mostrou, com as notas da música, como, “na dura cruz, Deus pronunciou em Cristo a palavra de amor mais bela e mais verdadeira: Jesus, em sua entrega total e definitiva. Ele é e última palavra, mas não em sentido cronológico, e sim qualitativo”.

“Talvez eu tenha ido um pouco longe demais com esta reflexão, mas a culpa – ou talvez o mérito – é de Franz Joseph Haydn”, reconheceu o Papa, ao concluir seu discurso, centrado na criatividade artística da fé. (...)»

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