16.3.10

Para uma videoteca do relativismo cultural: os Bacha Bazi

Pedofilia, lenocínio, tribalismo, homicídio, etc.: os Bacha Bazi. Para a próxima vez que ouvir alguém dizer que todas as culturas são iguais, que não há culturas melhores que as outras, mostre-lhe este video. Se alguém disser que também há pedofilia no Ocidente, di-lo sabendo que é uma prática quase universalmente condenada, só tolerada pelos próprios relativistas culturais. Como disse Gert Wilders no discurso à Câmara dos Lordes de 5 de Março de 2010 (tradução da autoria do Rui do Neuromante):
«[T]eremos que pôr fim e livrar-mo-nos do relativismo cultural. Aos culturais relativistas, aos socialistas da sharia, eu tenho orgulho em lhes dizer: a nossa cultura é de longe superior à cultura islâmica. Não tenho medo de o afirmar. Não se é racista por se dizer que a nossa cultura é melhor.»

Link: Vid1

Via The Force of Reason.

5 comentários:

Daniel Azevedo disse...

O Luis no fundo é um optimista, porque acredita que a cultura x é melhor que a y.
Eu tenho a convicção que a cultura não passa de uma camada de verniz (consoante o país temos mais ou menos demãos do dito) que estala ao mais pequeno aperto.

Luís Cardoso disse...

Caro Daniel,
não o tinha por pessimista!
Mas olhe que estou mais consigo do que possa parecer: como cristão, acredito num Homem caído, inclinado para o Mal.
Quanto ao verniz, há-os de todas as qualidades, não é?
Um abraço,

Daniel Azevedo disse...

Não me considero um péssimista, antes um realista.
E sem ter o seu apoio moral de acreditar num ser superior que vela e tem um plano para nós.

Quando leio no jornal que um pai matou o seu filho de 8 anos à pedrada por causa de um divórcio mal amanhado, apenas me convenço mais que a humanidade está completamente só.
Na Coreia um casal deixou a filha recém-nascida morrer de fome para jogar um jogo online.
Diga-me o Luis que tem fé, o que é que Deus pode querer obter com o sofrimento de um recém nascido?

Luís Cardoso disse...

Meu caro Daniel,

A sua questão é provavelmente a questão mais difícil já alguma vez formulada. Trata da incompreensibilidade do sofrimento. Gerações de crentes e não-crentes têm tentado responder-lhe.

Os não-crentes chegam à conclusão que a vida não faz sentido. É a conclusão certa para um mundo sem Deus.

A posição cristã, se não estou equivocado, é que Deus não quer o sofrimento de ninguém, nem do perverso - para responder mais directamente à sua questão.
O Mal entra no mundo como consequência da liberdade humana.

O sofrimento do justo é ainda mais incompreensível - leia O Livro de Job. O Justo, por excelência, Jesus, sofreu tremendos suplícios. Cremos que o seu sofrimento teve um propósito e um efeito salvíficos, reparando a ferida aberta pelo pecado. Para nós, católicos, o nosso próprio sofrimento adquire sentido se o associarmos ao de Cristo, se com Ele nos fizermos oferta ao Pai, ou, para usar as palavras de Paulo: Col. 1:24: «Agora, alegro-me nos sofrimentos que suporto por vós e completo na minha carne o que falta às tribulações de Cristo, pelo seu Corpo, que é a Igreja.»

João Paulo II escreveu uma importante Carta Apostólica sobre o sentido do sofrimento, a Salvifici Doloris: http://www.vatican.va/holy_father/john_paul_ii/apost_letters/documents/hf_jp-ii_apl_11021984_salvifici-doloris_po.html

Não hesite.

Um abraço,

Francisco Vilaça Lopes disse...

pois é, todos nós temos a nossa costela existencialista, de perplexos perante o sofrimento próprio e alheio.

mas Jesus é o único Deus que pode curar o existencialista, e a sua náusea; não há outra religião nem outra cultura que o faça, porque Jesus é o Deus que sofreu horrores. O Pai nem sequer o poupou à solidão: "Meu Deus, meu Deus, porque Me abandonaste?" E depois morreu, e esteve morto durante mais de 24h (Sábado Santo). Mas ao 3º dia ressuscitou. Só mesmo à boleia de Jesus é q não se enlouquece neste mundo.

Entretanto Deus vai levando as almas para junto de Si, conforme estejam mais maduras, poupando-as à náusea deste mundo, e dando a terceiros a oportunidade de se corrigirem e de ajudarem quem sofre.