O Google Books disponibiliza, com acesso limitado, dois livros de Allam, um anterior à conversão e um outro que a tem como tema.«Porque me converti do Islão ao Catolicismo
Paralelamente a providência fez-me encontrar pessoas católicas, praticantes de boa vontade que, em virtude do seu testemunho e da sua amizade, se tornaram pouco a pouco um ponto de referência no plano da certeza da verdade e da solidez dos valores. A começar por tantos amigos de Comunhão e Libertação, com o Padre Julián Carrón à cabeça; a religiosos simples como o Padre Gabriele Mangiarotti, a Irmã Maria Gloria Riva, o Padre Carlo Maurizi e o Padre Yohannis Lahzi Gaid; (...) até ao abraço de altos prelados de grande humanidade como o Cardeal Tarcisio Bertone, Monsenhor Luigi Negri, Giancarlo Vecerrica, Gino Romanazzi e, sobretudo, Monsenhor Rino Fisichella que me seguiu pessoalmente no percurso espiritual de aceitação da fé cristã. Mas, indubitavelmente, o encontro mais extraordinário e significativo na decisão de me converter foi o que tive com o Papa Bento XVI, que admirei e defendi ainda enquanto muçulmano pela sua capacidade em tratar a ligação indissolúvel entre fé e razão como fundamento da autêntica religião e da civilização humana, e à qual adiro plenamente como cristão por me inspirar uma nova luz no cumprimento da missão que Deus me reservou.
nem a morte nem a vida, nem os anjos nem os principados, nem o presente nem o futuro, nem as potestades, nem a altura, nem o abismo, nem qualquer outra criatura
25.2.10
Magdi Cristiano Allam fala da sua conversão
Dando cumprimento ao nosso propósito de publicar o mais possível em língua portuguesa, aqui fica parte do texto através do qual o jornalista egípcio, naturalizado italiano, Magdi Allam dá conta ao seu director no jornal Corriere della Sera da sua conversão ao catolicismo, no dia seguinte ao seu baptismo na Basílica de S. Pedro, celebrada pelo Papa Bento XVI, adoptando o nome Magdi Cristiano Allam.
Nesta missiva, Allam fala da íntima relação entre o islão ― religião e cultura dela decorrente ― e o ódio aos não-muçulmanos, a violência, o suicídio. Fala ainda das circunstâncias em que se aproximou de Cristo, nomeadamente as da sua reclusão face às ameaças de morte de que foi alvo por, quando ainda muçulmano, se ter atrevido a criticar o terrorismo islâmico e a assinalar a necessidade de reformar o islão.
Procedemos a algumas correcções ao texto em língua portuguesa, que copiámos do blogue Povo, socorrendo-nos, para esse fim, do original da missiva, em língua italiana:
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