16.11.09

Conformidade com a sharia VII

A polícia canadiana pede desculpa aos muçulmanos por um agente de sexo masculino ter revistado uma mulher na acção de detenção do seu marido:
«Windsor Police Chief Gary Smith publicly apologized to the Muslim community this week after one of his officers allegedly patted down the wife of a suspect during a raid tied to a case in metro Detroit that ended in the shooting death of an Islamic leader. “The actions taken did cause embarrassment and did offend their religious beliefs,” Smith said in a statement. “I sincerely apologize to the families and the Islamic community.” (...) Khan’s wife, Hiba Khan, was patted down by a male Windsor police officer during the raid, said Patrick Ducharme, the lawyer for the two suspects. Ducharme welcomed Smith’s apology. (...)

Ducharme said he was on the phone with Hiba Khan as officers were in their home during the raid.

“She said, ‘He’s going down my body with his hands’’’ on the outside of her clothing, Ducharme said.

Ducharme said that the pat down was unnecessary because Hiba was not being arrested. He added that if a patdown is to happen on a woman, a woman police officer should do it, especially if the subject is Muslim. Some Muslim women say their religion doesn’t allow them to make physical contact with men outside their family.

”This is not just about Muslim women,” he said. “This is about all women. They should not be searched by an officer of the same sex.” A police union official told reporters that the officers involved in the raid acted appropriately, according to Canadian media reports. (...)»
No Tundra Tabloids comenta-se o caso do seguinte modo:
«This is a classic case of Islamic values, specifically, sharia law, being accepted by non-Muslims. It's clear that the police officer did nothing wrong, but yet, the Windsor police chief is offering an apology for the proper conduct of one of his police officers. (...) It should never have been a question as to whether the officer acted properly "in this circumstance", because under the law, all people are to be treated in the exact same manner, there is no special treatment for particular groups. (...) This is a prime example of sharia based principles being accepted by non-Muslim law enforcement officials in the West, and it needs to be rebuked and condemned in no uncertain terms. The Windsor Chief of Police should be forced to take back his apology and insist that his police officers acted correctly and will continue to frisk all suspects regardless of gender.»
A conformidade voluntária com a sharia é um dos sinais mais evidentes de que o Ocidente está a ceder à ofensiva islâmica e de que o efeito pretendido da jihad - instilar o medo no coração dos infiéis - está a ser plenamente alcançado.

2 comentários:

Francisco Vilaça Lopes disse...

Não concordo. Está bem que numa situação daquelas se não há nenhuma agente à mão, revista o agente masculino e já está. Não vamos deixar de revistar uma suspeita e arriscar a vida dos agentes da autoridade somente por decoro. Mas por regra não me parece mal que os homens sejam revistados por homens e as mulheres por mulheres, como à entrada dos jogos de futebol, por exemplo. Tudo isto independentemente da religião. Lembro-me de uma cena de um filme do Sherlock Holmes em que um médico que ajudava na investigação pede licença a uma rapariga para descalçá-la.

Luís Lopes Cardoso disse...

Caro Francisco,
Numa intervenção do género da descrita, uma força policial não se pode preocupar com esses melindres sem pôr em perigo a integridade física dos seus agentes, ainda para mais com senhoras de vestes compridas e de cara coberta (não sei se era o caso, mas é plausível que assim fosse).
Mas a questão não é essa. É prática comum destacar agentes de sexo feminino para revistas organizadas de senhoras.
A questão é o pedido de desculpas à comunidade muçulmana - à umá - por uma conduta correcta na sua excepcionalidade.
Estás mesmo a imaginar um pedido de desculpa à comunidade episcopaliana ou budista numa situação análoga?
Não, Francisco: no Ocidente, autoridades, políticos, media internalizaram a necessidade de ser deferente com o Islão devido ao medo físico de represálias, ao medo social de ser acusado de racismo ou de islamofobia e, no caso dos EUA (provavelmente também do Canadá) de ser asfixiado com processos judiciais por descriminação.
Em suma: respeitar o decoro sim, mas igualmente para todos os cidadãos, sempre que esse valor não ponha em risco 1) o sucesso das operações policiais, 2) a integridade física dos agentes, 3) não obrigue a destacar do sexo feminino para operações perigosas (mesmo que isso seja desaconselhado por razões operacionais) só para que haja alguém que reviste as senhoras.
Um abraço,