30.11.10

"Relatório 2010 sobre a liberdade religiosa no mundo", elaborado ela organização Ajuda à Igreja que Sofre

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ROMA, segunda-feira, 29 de novembro de 2010 (ZENIT.org) - O "Informe 2010 sobre a liberdade religiosa no mundo", elaborado ela organização Ajuda à Igreja que Sofre e apresentado em Roma no dia 24 de novembro, faz uma radiografia da situação em 194 países.

Neste resumo, são apresentadas algumas particularidades do Informe, segundo as zonas geográficas.

América

Na zona norte do continente, não se manifestaram problemas significativos no período estudado no informe.

Na Bolívia, existe uma atitude hostil com relação à Igreja Católica, em numerosas declarações governamentais.

O episcopado do Brasil está preocupado com o assassinato de numerosos sacerdotes católicos, razão pela qual denunciou a onda de agressões contra representantes do clero, e existem numerosos motivos de conflito entre as autoridades políticas e a hierarquia católica.

Na Colômbia, denunciou-se o assassinato de 5 sacerdotes na região dominada pela guerrilha das FARC.

A situação de Cuba, no entanto, no que se refere à legislação repressiva e às práticas administrativas, mostrou sinais de abertura ao autorizar-se, por exemplo, a realização de serviços religiosos anteriormente proibidos e ao anular-se a proibição de levar a cabo atos de culto nas prisões. Apesar destes sinais positivos, mantém-se uma enorme incerteza no referente à evolução deste regime.

No México, 2 sacerdotes e 2 seminaristas católicos, assim como alguns membros da comunidade mórmon de Ciudad Juárez, foram assassinados por bandos de narcotraficantes contrários ao trabalho educativo que as comunidades religiosas realizam entre os jovens.

Na Nicarágua, o governo sandinista multiplicou seus ataques contra a hierarquia católica, à qual acusam de hostilidade com relação ao governo, recorrendo inclusive a campanhas de difamação.

No Peru, houve uma controvérsia acerca do projeto de lei elaborado pelo governo sobre a liberdade religiosa. A Igreja Católica, em particular, opôs-se a ele, denunciando o fato de que esta lei não reconhece os vínculos históricos e culturais que unem o catolicismo à nação.

Em 15 de agosto de 2009, o governo da Venezuela promulgou uma lei sobre educação, na qual não se fazia referência alguma ao ensino religioso. De fato, o Estado assume, além disso, o controle doutrinal sobre a educação, ao estabelecer fortes sanções no caso de que sejam ensinados princípios "contrários à soberania nacional.

Também se levou a cabo uma intensa propaganda hostil contra os representantes da Igreja Católica, por meio dos jornais próximos das posturas do governo. Por outro lado, restringiu-se enormemente a admissão de missionários protestantes no país.

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