nem a morte nem a vida, nem os anjos nem os principados, nem o presente nem o futuro, nem as potestades, nem a altura, nem o abismo, nem qualquer outra criatura
Através da leitura da notíciainfra, publicada pelo Daily Mail Online, podemos tomar o pulso à eurabização do Reino Unido - concretamente de um dos pilares do Estado, os Tribunais -, através do reconhecimento de direitos especiais aos muçulmanos suficientemente convictos para afrontar as normas do país que habitam.
Se não, vejamos:
Os acusados recusaram levantar-se à entrada da juíza; perante isto, foi-lhes autorizado que entrassem depois dela. A sua justificação para a recusa em proceder de acordo com a prática corrente nos tribunais ingleses foi de natureza religiosa.
Aos réus foi aumentada a duração do intervalo para almoço, de modo a permitir-lhes ir à mesquita para a oração da tarde.
Para além disso, foi-lhes facultada uma sala tranquila para poderem fazer pausas de oração durante as sessões do julgamento.
Atente-se à alegação apresentada pelo advogado dos réus, nos dois últimos parágrafos da notícia, segundo a qual num país muçulmano é um pecado grave mostrar respeito pondo-se de pé a alguém, senão ao próprio Alá.
Ou seja, os réus reclamam o direito de agir como se estivessem num país muçulmano e esse direito é-lhes concedido.
O Reino Unido, de acordo com a actuação da senhora juíza Carolyn Mellanby, é um país muçulmano de facto, mesmo que ainda só parcialmente de jure.
Este caso põe-nos novamente perante um problema grave para a nossa sociedade, nomeadamente a questão de definir quais os limites que uma sociedade ocidental deve impor a procedimentos realizados alegadamente na observância dos ditames de uma religião.
Estaremos dispostos, por exemplo, a permitir a poligamia ou os casamentos de menores? E a permitir que uma viúva se imole sobre a pira funerária do seu defunto marido?
A democracia é um regime frágil.
A liberdade religiosa, se for aplicada de forma perversa, pode tornar-se um instrumento anti-democrático.
Boa tarde. Caro Luís, esta época em que vivemos faz-me recordar a decada de 30 até 1942. Sempre que vejo documentários sobre a II Guerra Mundial, sinto uma angustia terrivel. Só a partir da Vitória de Stalingrad é que animo. Agora estamos numa situação parecida à da década de 30. E, o que é mais curioso, o Chamberlain voltou em força, na Inglaterra. E acredito que ainda vamos ter clonflitos armados gravissimos no futuro próximo, e os nossos compatriotas insistem em continuar em negação!
Sim, caro Santos, o mecanismo de defesa "negação" é poderoso e perigoso. Às vezes, mesmo depois de levarmos com uma coisa na cabeça, continuamos a negar o facto de que algo nos atingiu. Uma nota histórica: a vitória de Estalinegrado foi amarga e doce, já que marcou o triunfo do estalinismo e o reforço do regime soviético, ele mesmo tão perverso como o regime nacional-socialista.
Caro Francisco,
Obrigado pelas palavras de incentivo; bem preciso.
3 comentários:
Boa tarde.
Caro Luís, esta época em que vivemos faz-me recordar a decada de 30 até 1942. Sempre que vejo documentários sobre a II Guerra Mundial, sinto uma angustia terrivel. Só a partir da Vitória de Stalingrad é que animo.
Agora estamos numa situação parecida à da década de 30. E, o que é mais curioso, o Chamberlain voltou em força, na Inglaterra. E acredito que ainda vamos ter clonflitos armados gravissimos no futuro próximo, e os nossos compatriotas insistem em continuar em negação!
neste dia de luto, uma palavra de agradecimento por este blog contra a derrocada da civilização. Continua, Luís
Sim, caro Santos, o mecanismo de defesa "negação" é poderoso e perigoso. Às vezes, mesmo depois de levarmos com uma coisa na cabeça, continuamos a negar o facto de que algo nos atingiu.
Uma nota histórica: a vitória de Estalinegrado foi amarga e doce, já que marcou o triunfo do estalinismo e o reforço do regime soviético, ele mesmo tão perverso como o regime nacional-socialista.
Caro Francisco,
Obrigado pelas palavras de incentivo; bem preciso.
Enviar um comentário