Nunca vivi nada em vão cada qual sabe do que tem ninguém pertence a ninguém seja inimigo ou irmão
Seja inimigo ou irmão temos a nortada na pele a discutir do farnel já se perdeu muito pão
Já se perdeu muito pão e as bocas ainda a sonhar a ver esperanças no ar quando há certezas no chão
Nunca vivi nada em vão vi muita palavra tornar-se em tante gente em disfarce e em muita boca traição
E em muita boca traição e em cada de nós um olhar se nos vierem falar sabemos quem eles são
Sabemos quem eles são como quem sabe de si mesmo o medo, a vida desfez-mo a letra me tomarão
O homem sozinho é que não que diga quem quase morreu a perguntar "quem sou eu" e a viver da solidão
E a viver da solidão fomos pouco a pouco fazendo a nossa cova no vento abrigados num caixão
nem a morte nem a vida, nem os anjos nem os principados, nem o presente nem o futuro, nem as potestades, nem a altura, nem o abismo, nem qualquer outra criatura
22.1.10
"A flor de Junho dá fruto, homem sozinho é que não"
O título deste postal é retirado de uma canção do Sérgio Godinho e serve para dar as boas vindas ao Francisco, que se vem juntar a mim com a finalidade de melhorar a qualidade do que é publicado aqui no blogue e para me aliviar a carga.
Conheço pessoalmente o Francisco há já algum tempo e confiar-lhe-ia o cuidado da minha família se necessário fosse.
É sério e responsável.
É solteiro e bom rapaz.
Bem-vindo, obrigado, e bons trabalhos.
Resta acrescentar que a participação do Francisco se inicia com um postal no qual o Francisco responde à questão que ele próprio colocou na caixa de comentários da entrada Efeitos corrosivos.
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