«El Partido Renacimiento y Unión de España (PRUNE) - primera formación islámica con vocación de implantarse en toda España -, se organiza contrarreloj con el objetivo de lograr representación en municipios claves tras las elecciones de 2011. La formación, promovida por Mustafá Bakkach, hombre próximo a Rabat, aspira a recoger apoyos no sólo entre los casi 1.300.000 musulmanes residentes en España (...) El partido se gestó a principios de año en Granada, «con una vocación claramente de ámbito nacional y no para afianzarse solamente en una localidad o región autónoma», se afirma en su boletín interno «Ruta». (...) La formación reconoce que luchará por lograr sus objetivos «desde la consideración del Islam como fuente de dichos principios», esto es, «tendrá en cuenta el Islam en su actuación política, considerándolo como factor determinante para la regeneración moral y ética de la sociedad española». Ello no contradice, asegura, su acatamiento a la Constitución y su rechazo al terrorismo como medio de hacer política. (...) Recientemente ha abierto una sede en Asturias, donde se inició la Reconquista, lo que se interpreta como todo un enunciado de intenciones. Se une así a la que el PRUNE ya tiene en Granada. Ahora, en una segunda fase, intentará establecerse también por el resto de Andalucía, así como en Madrid, Cataluña, Extremadura, Valencia y Murcia. Comunidades todas ellas en las que ya existe una amplia población musulmana, integrada por españoles conversos pero, sobre todo, por inmigrantes. La mayoría de ellos son de origen marroquí. Estos últimos no podrían votar en la actualidad, pero se da la circunstancia de que el Ejecutivo de Zapatero intenta firmar con las autoridades de Rabat un convenio de reciprocidad, en virtud del cual los ciudadanos del país magrebí podrían votar en España y nuestros compatriotas residentes allí hacer lo propio. Estos convenios lo acaba de rubricar el Gobierno con países que tienen en España una amplia bolsa de emigrantes. En medios gubernamentales no se oculta cierta preocupación, y no porque se considere que a día de hoy esta formación esté en disposición de lograr una fuerte implantación. (...) Lo que más preocupa en estos momentos al Ejecutivo es que este partido pueda predicar la no integración en núcleos urbanos con amplia presencia musulmana. En municipios en los que ya son una mayoría, los musulmanes tratan ya de imponer sus propias costumbres. De controlar algunos ayuntamientos, las costumbres podrían adquirir entonces el rango de normativa municipal. (...)»Alguns pontos da notícia são particularmente preocupantes. O próprio conceito de partido islâmico ou muçulmano, embora possa parecer similar ao dos partidos ditos da democracia-cristã, não o é, como o demonstra o facto de os cristãos não votarem maciçamente nestes partidos. No cristianismo, pelo menos no ocidental - tanto quanto julgo saber, no cristianismo ortodoxo oriental as coisas são algo distintas - o princípio da separação entre Igreja e Estado está assente nas palavras de Cristo, no famoso episódio dos Evangelhos no qual Jesus responde aos fariseus que se deve dar a César o que é de César e a Deus o que é de Deus (cf. Mc. 12, 14-17, i.a.). O caso do islão é completamente distinto. Mafoma era líder religioso, militar e político. Seguindo o seu exemplo, o islão tem tendência a constituir formas de organização política onde religião e poder político se concentram, das quais o califado é o exemplo mais notável. Acresce que o islão, através da divisão do mundo em dar-al-islam - Casa do Islão, onde o islão marca o modo de viver - e dar-al-harb - Casa da Guerra, onde impera a infidelidade (segundo a perspectiva islâmica) -, define o conceito de nação, a umá, não em função da partilha de um conjunto de características culturais - a língua, a cultura, etc. -, como acontece nos estados ocidentais modernos, mas unicamente em função da adesão à fé islâmica. Um cristão árabe de Jerusalém não pertence à umá; um muçulmano sueco radicado em Los Angeles, pertence. O sentido de identidade, que decorre da pertença a uma comunidade tão radicalmente distinta, em inúmeros traços definidores, da sociedade de acolhimento, faz temer que os muçulmanos se aglutinem eleitoralmente à volta de partidos islâmicos. Um outro problema, com este relacionado, é aflorado na notícia, quando se faz referência ao risco, assinalado pelas autoridades políticas espanholas, de institucionalização do isolacionismo islâmico - tendência das comunidades muçulmanas, que pode evoluir, em circunstâncias políticas e demográficas favoráveis, para a secessão. Um outro problema, talvez o mais grave, dos focados na notícia, nada tem a ver com o islão em si mesmo, mas com a decadência das sociedades ocidentais - efeito da ideologia do multiculturalismo, e é a informação de que o governo espanhol se prepara para assinar convénios com vários países árabes que permitirão aos emigrantes residentes em Espanha, oriundos desses países, votar nas eleições espanholas (não fica claro se em todas as eleições). O acréscimo de votantes muçulmanos que a aplicação desses convénios acarretaria, teria um impacto brutal no mapa eleitoral espanhol, conseguindo-se com duas assinaturas o que por outras vias - a guerra, a luta demográfica (1) - custaria sangue e demoraria décadas. Os fundadores do partido demonstram saber como beneficiar das vantagens que o sistema democrático espanhol lhes proporciona. Sabem que, desde que os documentos escritos do partido não desrespeitem a constituição espanhola, têm total liberdade de acção, até para desprezar essa mesma constituição - praticando discriminações várias dentro da comunidade islâmica, violando a lei espanhola no domínio da lei da família (casamentos forçados, casamentos de menores), apelando ao isolacionismo em relação aos não muçulmanos e à secessão apenas oralmente e em língua árabe, como fazem nos EUA, sem qualquer reacção das autoridades, como fazem em relação à questão israelo-muçulmana, fazendo declarações de paz, durante o dia, em inglês, e de guerra eterna, durante a noite, em árabe - em aplicação, aliás, dessa desconcertante doutrina islâmica, a taqiyya, a qual não só permite, mas encoraja aos muçulmanos que mintam em defesa dos interesses da fé islâmica. A democracia é um regime frágil. As democracias avançadas têm mecanismos de autodefesa. Se estes mecanismos de defesa forem descurados, o totalitarismo triunfará. (1) - "Un día millones de hombres abandonarán el Hemisferio Sur para irrumpir en el Hemisferio Norte. Y no lo harán precisamente como amigos. Porque comparecerán para conquistarlo. Y lo conquistarán poblándolo con sus hijos. Será el vientre de nuestras mujeres el que nos dé la victoria" (Houari Boumedienne, en la ONU, 1974). Via La Yijad en Eurabia.
nem a morte nem a vida, nem os anjos nem os principados, nem o presente nem o futuro, nem as potestades, nem a altura, nem o abismo, nem qualquer outra criatura
16.1.10
O suicídio da democracia
Segundo noticia o ABC, um partido político muçulmano, recentemente fundado em Espanha, está em vias de concorrer às eleições locais em cidades consideradas de especial relevo:
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