O segundo dia do julgamento de Gert Wilders consistiu na apreciação e deliberação do incidente de recusa de um dos juízes do colectivo que julga o político holandês, o qual afirmara, na véspera, perante a decisão do réu de não responder às perguntas que lhe sejam colocadas durante o julgamento, em pleno exercício dos seus direitos, que «Wilders é conhecido por fazer afirmações polémicas e depois se recusar a discuti-las». Deste modo, o juiz dá a entender que pretendia discutir com Wilders o conteúdo das suas afirmações, em tribunal, em lugar de fazer o que é a sua função: determinar se Wilders violou alguma lei. Segundo o advogado de Wilders, Bram Moszkowicz, quem quer discutir com Wilders que o faça no parlamento ou nos media, não em tribunal.
O incidente de recusa acabou por ser indeferido, sob a alegação de que «as palavras usadas pelo juiz no primeiro dia do julgamento foram infelizes e deram uma impressão errada». Ainda bem que o juiz que apreciou o incidente de recusa conhece as verdadeiras intenções do colega; nós, não versados nos segredos do Direito, só lhe conhecemos as palavras, e delas, bem ou mal escolhidas, ficamos com a impressão de que o meritíssimo que julga Wilders não é imparcial.
Continuaremos as seguir o caso.
O incidente de recusa acabou por ser indeferido, sob a alegação de que «as palavras usadas pelo juiz no primeiro dia do julgamento foram infelizes e deram uma impressão errada». Ainda bem que o juiz que apreciou o incidente de recusa conhece as verdadeiras intenções do colega; nós, não versados nos segredos do Direito, só lhe conhecemos as palavras, e delas, bem ou mal escolhidas, ficamos com a impressão de que o meritíssimo que julga Wilders não é imparcial.
Continuaremos as seguir o caso.
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The Amsterdam district court rejected a request by Freedom Party Leader Geert Wilders, who is on trial for inciting hatred and insulting Muslims, to replace the judges hearing his case because they may be prejudiced.
“There are no weighty indications that the judges have given the impression of being prejudiced,” Judge Frans Bauduin, who was brought in to rule on the impartiality question, said at the court today. The trial, which was halted yesterday, will continue with the current judges tomorrow at 9 a.m. local time.
Presiding Judge Jan Moors yesterday, on the first day of the trial, told Wilders the court “reads newspapers and watches television” and that Wilders has been blamed by others for being “good in taking a stand and then avoiding a discussion.” By choosing not to testify “it seems you’re doing that today as well.”
Wilders, who has agreed to support the country’s new minority government, challenged the impartiality of the three- judge panel because of what Moors said, claiming “a fair trial isn’t possible anymore.”
“The words used by the presiding judge in that last sentence were chosen unfortunately,” Bauduin said. “They’ve given the requestor a wrong impression.”
Wilders, 47, is being prosecuted after complaints following a 2007 Dutch newspaper editorial he wrote that called the Koran “fascist” and compared it to Adolf Hitler’s book Mein Kampf. A year later, he released the movie “Fitna,” in which he calls on Muslims to rip out “hate-preaching” verses from the book.Read more at vladtepesblog.com
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