16.10.10

Lições a retirar do processo contra Wilders

Os defensores da liberdade e os opositores à islamização do Ocidente respiram de alívio perante a decisão do Ministério Público holandês de retirar todas as acusações feitas a Geert Wilders e que sobre ele pendem num processo a decorrer num tribunal de Amesterdão.

A notícia é positiva, mas não inspira grandes celebrações.
Em primeiro lugar, o processo ainda não está concluído: prossegue para a semana com as alegações da defesa; e a última palavra caberá, naturalmente, aos juízes, o que, dados os diversos incidentes aqui divulgados ― os quais permitem duvidar da imparcialidade do colectivo de juízes que julga Wilders ―, deixa tudo em aberto.

Em segundo lugar, este processo não tem nada de tranquilizador, desde logo porque nunca deveria ter ocorrido. O Ministério Público, que agora retirou todas as acusações, não queria abrir o processo. A ordem para o fazer veio de um tribunal, ao que parece sensível às pressões políticas do anterior ministro da justiça.

Finalmente, mesmo presumindo que os juízes vão absolver Wilders de todas as acusações, o simples facto de que este processo tenha tido lugar é altamente corrosivo para a liberdade de expressão, em geral, e para a crítica ao islão, em particular.
O simples facto de um cidadão se poder ver envolvido num processo deste tipo, com tudo o que lhe está associado ― detenções, intimações, interrogatórios, apresentações perante a polícia, despesas exorbitantes com advogados, exposição pública com devassa da privacidade (com claros riscos de segurança, uma vez que, ficando a conhecer-se a sua identidade, o acusado fica à mercê do zelo religioso dos defensores do islão e sujeito à acção dos executores da sharia, arriscando-se a ter o mesmo miserável fim de Theo van Gogh, vítima da sharia em solo holandês) ―, a simples existência de um processo judicial para casos destes já tem, para o cidadão comum, um efeito fortemente dissuasor de qualquer acção crítica face ao islão.
Vejam-se, a este propósito, as palavras de Fjordman, no Gates of Vienna, a respeito de um outro caso ocorrido na Holanda, o do caricaturista Gregorius Nekshot:
«[T]he entire process is (...) is deliberately calculated to intimidate the natives — the “persons of Dutch background” — and only them.

This technique [is] well-known to totalitarian states. It induces more fear and apathy than straightforward draconian laws, because citizens are compelled to live in a state of continuous anxiety. It’s a very effective tool of control.»
Da mesma entrada, leia-se o que tem para dizer a este respeito El Inglés:
«Lionheart in the UK and Nekschot in the Netherlands are two notable examples of this technique. Citizens are picked up for the most nebulous of thought crimes — “hate speech”, “incitement to ethnic hatred”, “hets mot folkgrupp”, etc. — held for a while, interrogated, and then released with a possible charge pending. They are forced to retain counsel, endure repeated questioning, and undergo stressful official bureaucratic procedures while their case drags on for years.

Then suddenly all the charges are dropped: “You’re free to go, mate, but I’d watch my step if I was you.”»
Para além do mais, continua a haver muitas razões para preocupação, nomeadamente processos semelhantes ao de Wilders em curso contra outros cidadãos europeus, como é o caso de Elisabeth Sabaditsch-Wolff, na Áustria.

Convém, finalmente, não esquecer que estamos perante uma ameaça político-religiosa milenar, que não depõe a espada senão temporariamente, enquanto recobra energias para prosseguir a missão estabelecida por Mafoma no Alcorão:
Alcorão 8:39: «Combatei-os [aos incrédulos] até terminar a intriga, e prevalecer totalmente a religião de Deus. (...)»

Alcorão 9:29: «Combatei aqueles que não crêem em Deus e no Dia do Juízo Final, nem [se] abstêm do que Deus e Seu Mensageiro proibiram, e nem professam a verdadeira religião daqueles que receberam o Livro, até que, submissos, paguem o Jizya

Alcorão 9:123: «Ó fiéis, combatei os vossos vizinhos incrédulos para que sintam severidade em vós; e sabei que Deus está com os tementes.» 

e pelas suas palavras e conduta, exemplo a emular por todos os muçulmanos piedosos:
Muslim (1:33) - the Messenger of Allah said: I have been commanded to fight against people till they testify that there is no god but Allah, that Muhammad is the messenger of Allah

Bukhari (8:387) Allah's Apostle said, "I have been ordered to fight the people till they say: 'None has the right to be worshipped but Allah

Muslim (1:149) - "Abu Dharr reported: I said: Messenger of Allah, which of the deeds is the best? He (the Holy Prophet) replied: Belief in Allah and Jihad in His cause..."
Muslim (20:4645) - "...He (the Messenger of Allah) did that and said: There is another act which elevates the position of a man in Paradise to a grade one hundred (higher), and the elevation between one grade and the other is equal to the height of the heaven from the earth. He (Abu Sa'id) said: What is that act? He replied: Jihad in the way of Allah! Jihad in the way of Allah!"
Tradução (do inglês):
Só os progressistas holandeses é que continuam abertos a outras culturas:
«Muito interessante: um matadouro islâmico.»

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