26.1.09

A face oculta II

A série de postais com a qual pretendia dar a conhecer a algum leitor menos atento (obrigado a ambos) alguns aspectos da personalidade política que os americanos elegeram para os presidir durante os próximos quatro anos arriscava tornar-se obsoleta com o início do seu mandato. Contudo, a forma como as primeiras grandes decisões de Obama têm sido reportadas pelos media portugueses, com a mais absoluta ausência de sentido crítico e de escrutínio entre o que é dito e o que realmente é feito, leva-me a prosseguir este desiderato não consumado. Para começar a conhecer Obama, o político que se apresentou a votos e que acabou por ser eleito, nada melhor que seguir os passos das investigações a que Stanley Kurtz se dedicou. Uma boa porta de entrada para essas investigações, é What We Know About Obama texto no qual Kurtz faz um resumo de alguns dos pontos mais marcantes dessas investigações. Num desses textos, Wrigth 101, Kurzt explora a chocante contradição entre a reputação de Obama como candidato - e agora presidente - pós-racial e o seu passado de activista radical de organizações "afrocêntricas", eufemismo para designar organizações promotoras da supremacia negra. Eu sei que isto parece um disparate e uma teoria da perseguição, mas o melhor é ler What We Know About Obama e Wrigth 101.

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