25.4.13

Arábia Saudita mantém proibição de templos não-islâmicos

O dado mais relevante sobre a matéria desta notícia encontra-se exposto por Robert Spencer, e convém a saber que se trata simplesmente do cumprimento das intenções expressas pelo profeta do islão, tal como se encontram relatadas por um dos mais credíveis colectores dos seu ditos e feitos, Sahih Muslim:
«I will expel the Jews and Christians from the Arabian Peninsula and will not leave any but Muslim.» (Sahih Muslim 19.4366)
E é também Spencer quem lança a desconfortável pergunta: qual seria a reacção da comunidade internacional e da opinião pública mundial se um qualquer país cristão ou até mesmo o estado de Israel tomasse medida semelhante?

Em relação ao último parágrafo da notícia da AFP , merece de Spencer o seguinte comentário: embora seja factualmente verdade, é uma realidade que causa grande desconforto aos muçulmanos mais observantes da Península Arábia, uma vez que estão abrangidos pela injunção supra citada do profeta Mafoma.

1 comentário:

Unknown disse...

para mim, a descriminação religiosa é tão grave como qualquer outra - como a racial por exemplo. O direito à religião é um direito humano como qualquer outro e a sua defesa deve ser feita com o mesmo tipo de medidas. O Ocidente sabe tomar sanções económicas por mil razões, mas nunca se daí lhe vier prejuízo económico.
Fico a pensar que a alegada defesa dos direitos humanos é apenas a "capa" debaixo da qual se escondem sempre interesses económicos - qd há interesse económico em aplicar sanções, usa-se essa capa, quando não há, a capa desaparece...

Se se perguntasse às pessoas: vamos aplicar sanções económicas à Arábia Saudita para eles permitirem direitos humanos básicos, como o direito à religião, mas a consequência será pagarmos a gasolina 30% mais cara; estão de acordo?
Que responderiam as pessoas?
Alf