5.5.10

Tories no poder? Tudo na mesma.

Aos que se possam estar a entusiasmar com a perspectiva de uma vitória do Partido Conservador nas eleições legislativas no Reino Unido, recomendo a leitura de seguinte passagem de um artigo de Melanie Phillips:
«(...) Anyone who says homosexuality is not normal is (..,) thrown to the wolves as a bigot.

This is what recently happened to the then Conservative parliamentary candidate Philip Lardner.

He said churches should not be forced to have practising homosexual clergy and Christians should not be penalised for politely saying that homosexuality is ‘wrong’.

He also said that he would always support the rights of homosexuals to be treated fairly and to live as they wanted in private, but he would not accept that their behaviour was ‘normal’ or encourage children to indulge in it.

For this expression of traditional Christian — and, indeed, liberal — values, he was not only deselected as a Tory candidate at the speed of light on the grounds that his remarks were ‘deeply offensive and unacceptable’, but suspended from his job as a primary school teacher.

As Lardner has angrily observed, it appears that Christian views are no longer acceptable within the Conservative party. (...)»

3 comentários:

Daniel Azevedo disse...

Caro Luis
Já não recebo emails com os novos posts do vosso (novo)site.
Penso que deve estar relacionado com o facto de a caixa de introdução do endereço de email apontar para o tambemistoevaidade@gmail.com.
Tentei inscrever-me neste novo site mas respondeu-me que já estava inscrito.

Os seus últimos posts merecem uma resposta mais cuidada que ando a preparar, mas como introdução deixo a pergunta: não há problemas mais importantes com que a Igreja se preocupe do que com a orientação sexual dos Homens?

Cumprimentos

Luís Cardoso disse...

Caro Daniel,

Pedi ao Francisco para ver o que é que se passava com as subscrições. Penso que o problema está resolvido. Já pode subscrever as actualizações. Obrigado pelo chamada de atenção.

Quanto à sua introdução a um comentário futuro.
Julgo que a sua pergunta não diz respeito ao presente postal - uma vez que o tema deste não é a sexualidade, mas a tendência que se parece estar a definir nas sociedades ocidentais de anatematizar socialmente, até criminalizar, as afirmações que se opõem ao pseudoconsenso sobre uma determinada opção respeitante à sexualidade.

Quanto à sua questão: não sei qual é a sua ideia de qual será a missão da Igreja. Julgo que não é correcto esperar da Igreja que resolva os problemas materiais da Humanidade: acabar com a fome, com a guerra, com a doença, com o ódio, com o mal, em suma.

Como católico, tenho para mim que que a missão da Igreja é salvar almas. Para isso a Igreja propõe ao Homem uma Via: seguir Cristo, presente como cabeça na Igreja, seu corpo.
A proposta é universal, destina-se a todos, sem excepção. Quem quer, segue essa Via. Quem não quer, segue o seu caminho.
A questão da sexualidade é de tremenda importância para o Homem, como se pode perceber através de uma breve análise da história, das culturas e das religiões, todas. Se é importante para o Homem, não podia deixar de o ser para a Igreja.

Como bónus, a Igreja exerce um trabalho humanitário de excelência ao nível da satisfação de necessidades básicas e de educação, por exemplo, por todo o mundo e há muitos anos. Mas não é essa a sua missão principal. E note que o faz imitando Cristo, que curou leprosos, saciou famintos e ensinou os que o quiseram escutar.

Um abraço e volte sempre.

ps: não quer escrever qualquer coisa sobre a situação aí na Bélgica? Parece que a burka/niqab está a agitar, para além da França, a Suíça e a Bélgica. Será uma reacção à islamização da Europa, ensaiada pelos políticos que sentem a preocupação dos eleitores?

Carlos Velasco disse...

Caro Luís,

Tenho muita pena que o UKIP ainda não lançará um candidato a primeiro ministro. É a última esperança da Inglaterra diante da tomada dos tories pelos fabianos, especialmente depois da "rasteira" dada a Thatcher.
Cada vez mais tenho o sentimento de que a salvação do Ocidente, sem querer dar à palavra salvação um sentido utópico, partirá de uma Igreja renovada. Em momentos difíceis foi ela que salvou a nossa civilização.
Para terminar, gostaria de saber se o senhor tem algum conhecimento de algum movimento aqui em Portugal com o intuito de pedir ao Papa a consagração da Rússia.

Cordiais saudações.