17.2.08

Princípio da reciprocidade

Nesta semana, surgiram na blogosfera vários postais que abordam, de uma maneira ou de outra, a questão da liberdade religiosa. No Fiel Inimigo, a destruição de um centro cultural cristão em Gaza, ocorrência vulgar, que passa impune nas áreas sob tutela da Autoridade Palestiniana. No blogue da Atlântico, a guetização dos cristão coptas, obrigados a viver isolados em bairros sem quaisquer condições de salubridade, dedicando-se a actividades impuras para os muçulmanos, de modo a poder sobreviver - uma vez que não conseguem emprego em outras áreas de actividade. Pior: são cidadãos de segunda também quando chega ao momento de recorrer à polícia, que não só não lhes presta a devida assistência em caso, por exemplo, de sequestro de jovens de sexo feminino em idade nubente, como ainda colabora com os sequestradores, os quais "convertem" coercivamente ao islão as sequestradas através de casamentos forçados. Em Dezembro, O Lidador considerava a declaração unilateral de independência do território sérvio do Kosovo uma vitória da ofensiva islâmica no coração da Europa, facilitada, entre outras coisas, pela limpeza étnica, cultural e religiosa - da qual a destruição de 150 igrejas cristãs em cinco anos é exemplo - perante a passividade das forças europeias que deviam assegurar a ordem na região. Enquanto isso a Zenit informa que, na Argélia, na sequência da aprovação de uma lei «sobre o exercício das práticas de culto não-muçulmano», um sacerdote católico foi condenado a um ano de prisão, por ter «dirigido uma cerimônia religiosa em um lugar que não foi reconhecido pelo governo». Os exemplo de opressão até à morte dos cristãos no mundo muçulmano multiplicam-se, enquanto no ocidente os muçulmanos gozam de direitos que a ninguém reconhecem em termos semelhantes: a liberdade religiosa, a liberdade de culto e o direito a desenvolver acções que visem a propagação pacífica da fé. Bem sei que a liberdade religiosa é um pilar do nosso ordenamento social, mas a mim, que não percebo nada de política, nem de diplomacia, nem de direito, parece-me que estamos a dar-lhes a corda com que nos hão-de enforcar. Pergunto-me se não devíamos adoptar algo semelhante ao princípio da reciprocidade, reconhecendo aos outros os direitos que nos reconhecem a nós. É que por este andar, com a destruição de igrejas onde podem e com a construção de mesquitas onde querem, a islamização global e a destruição do mundo cristão serão apenas uma questão de tempo.

1 comentário:

osátiro disse...

Excelente denúncia da violência totalitária do Islão.
Como se constata, a comunicação social mantém um silêncio criminoso sobre estas actividades.Apenas se preocupa com a "ocupação" da palestina...
e ainda há o genocídio racista islâmico no Darfur.